quinta-feira
aways where I need to be
"the pain is inevitable, but the suffer is a option"
É muito complicado falar de sentimentos depois de uma certa idade, afinal de contas eles só "complicam" as coisas, e na realidade tudo é muito simples. O segredo é definir a importância de cada sentimento. Não que eles tenham menos valor, mas sim de dar-lhes ênfase na hora certa. Um "eu te amo" é importante, mas um simples abraço ou um beijo ja traduzem isso com sua intensidade.
Palavras como essas não resolvem problemas, simplesmente os diminuem e os tornam fáceis de resolver. A diferença é que as vezes o problema é maior do que as palavras e a intenção contida nelas. E isso faz destas palavras, objetos ocos e sem significado.
Só quero expor a parte "real" de palavras como essas e mostrar que não são só palavras que nos levam onde queremos estar, e sim o conjunto de ações e palavras, + o sentimento e tem sua parcela de importância. "If she could feel my suffering"
"há uma pessoa que me quer ao seu lado, e usa dessas palavras para conseguir isso, e eu a admiro, pois a minha munição de "eu te amo" e de "te quero" é menor que a dela, Usei muito quando ainda batalhava a todo vapor e a guerra por "alguém" ainda era intensa. A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional .
terça-feira
Yes, I know.
Sonho que um dia vou acordar e tudo estara bem, que todos estarão como devem estar. Que eu estarei ond e com quem devia estar. No lugar certo na hora certa, com as escolhas certas.
Como é bom sonhar, sonhos certos, pessoas e escolhas erradas, e controvertendo, constorcendo umas as outras como em uma balada hostil. Me encolho em um canto as vezes com medo de tudo isso, como uma criança com medo do bicho papão, mas talvez todos um dia ja fizeram isso não é??
O importante é...que...o tempo vai passar, e talves vá voar, e a poupança bamerindus vai continuar numa boa ;)
quarta-feira
sem nome
Depois de passar pela adolescêcia agente acha que não vai cometer os mesmos erros, e que esta pronto pra tudo. Mas eu digo que não é bem assim.
Dpois de tanto tempo acabei agindo como se tivesse 15 anos e as consequencias foram desastrozas. Esse nó na garganta, essa vontade de gritar, mas sentirse mudo por um instante e fazer de conta que tudo esta bem para disfarçar uma descepção.
lamento tanto por erros do passdado, e por escolhas não tão erradas assim mas que foram tomadas cedo de mais.
"I miss you...so much, and fight for you until my heart stops beating"
segunda-feira
ta ruim pra todo mundo, o jogo é assim!!
to ralando que nem um condenado pra pouca coisa mudar, e então pergunto, será que praciso me esforçar mais ou minha sorte que precisa aparecer???
abrasss.
quarta-feira
Sensitive...no...just a feeling.
Coisas, opções, razões, ações, pq tudo isso somado parece não ter o devido resultado. Tenho brigado por muitos motivos, tenho sentido por várias razões, e delas resultão ações ainda sem muitas opções de caminho a seguir.
Pq ??? essa é a pergunta que não quer calar. Até mesmo minhas palavras não saem com tanta exatidão, e ao mesmo tempo minha mente mergulha em confusão.
desculpas não servem, somente a correção dos erros me importa agora.
segunda-feira
nunca é o que parece
Aprendi a separar as coisas, mas sempre será bem vinda essa presença na minha vida.
è uma pena que as coisas não podem ser como eu quero, e terei de mudar alguns planos. E sei que tudo vai se ajeitar na medida do possível.
Bjos a todos, inclusive pra "vc".
sábado
Ah é??!!
É só por enquanto bjos a todos e aqui vai uma ... uma coisa pra vcs.
"A vida me sorri, então
Recolho os cacos que deixei no chão
Milhares de recordações transformam tudo em canções
E essa daqui é pra você!
Se eu pudesse desfazer
Tudo de errado entre nós
E apagar cada lembrança sua
Que ainda existe em mim
Eu sei que nada que eu diga vai trazer
O longe pra mais perto de mim dessa vez
Porque gostar de alguém vai ser sempre assim,
Irreversível
A vida ri de mim então
Percebo o quanto é triste te esperar em vão
Mas acho forças pra cantar
Quem sabe você possa me escutar
E eu só queria te dizer...
Se eu pudesse desfazer
Tudo de errado entre nós
E apagar cada lembrança sua
Que ainda existe em mim
Eu sei que nada que eu diga vai trazer
O longe pra mais perto de mim dessa vez
Porque gostar de alguém vai ser sempre assim,
Irreversível
A cada passo que eu dou pra frente
Sinto o meu corpo indo pra trás
E a cada hora que vivo sem sentido
Parece me fazer te querer cada vez mais
Eu trago em mim apenas um sorriso
Braços abertos pra te receber
Mas acabo sempre triste e sozinho
Procurando uma maneira de entender
Se é irreversível para mim
Então é reversível pra você
Se tudo tem que ser assim
Então deixa ser...
Mas só queria te dizer,
Se eu pudesse desfazer
Tudo de errado entre nós
E apagar cada lembrança sua
Que ainda existe em mim
Eu sei que nada que eu diga vai trazer
O longe pra mais perto de mim dessa vez
Porque gostar de alguém vai ser sempre assim
Irreversível é só o fim!
Irreversível é só o fim, pra mim!"
CARA&!%#$@
Vo ter que da uma mãe na obra la em casa, (odeio serventes de pedreiro, mas só aqueles que fazem corpo mole ;), a academia ta fazendo mais efeito que eu esperava.
A Miriane foi la pra são gabriel e só volta domingo ou segunda de noite =/... Minha mãe vai pra gramado ese find, minha irmã vai pra casa do pai dela (dia dos pais né dã!) e eu comprei um tonel de filmes pra fica la em casa cuidando da minha vó e olhando filme até cansa, acho que vo jogar um guitar hero tmbm, pra volta aos velhos tempos.
Semana que vem meu celular chega, ¬¬ compra pela internet é foda só por isso DEMORAAAAA ... e quando chega vai ser só alegria, tipo não sinto falta de um celular, porém quando estou com um fico dependente (tecnologia é altamente epidemica).
Ja to com saudades dela, e sei que o find vai ser longo.....
Bjos a todos e ...né... até algum outro post besta
quarta-feira
sem mais o que fazer
Reforma na casa da mãe, namoro caminhando, serviço bem + ou -, tenho saudades de várias pessoas. Ah e falando em saudades.
Enquanto desocupava uma peça na casa da minha mãe, (pra poderem continuar a reforma), encontrei uns albuns velhos, de fotos de quando eu tinha entre 1 e 4 anos, e puxa, eu era tão bonitinho *-*, hehehe mentira, afinal todos bebes são bonitinhos ;).
E sabe até meus 4 anos meu PAI estava nelas, e ve-lo, mesmo que em foto, me fez sentir uma saudade incrívelm, algo que nunca senti antes. Me fez pensar no que ele
diria hoje, quais os conselhos, quais as críticas e tudo mais, e me fez lembrar também que ele não estava presente quando fiz minha barba pela primeira vez, ou quando tirei minha carteira de motorista, ou quando arranjei a primeira namorada, quais conselhos me daria quando transei pela primeira vez. Sabe essas coisas de pai e filho, ele não estava la quando tomei meu primeiro porre, não estava la quando resolvi morar sozinho.
Sempre brinco com minha namorada sobre filhos, mas sinceramente, penso sim em te-los, e penso também em ser o pai mais presente do mundo, pq sei como é crescer sem a figura paterna. Apesar de não me traumatizar, sei que o dano psicológico é enorme e sei também que não é fácil ser pai.
Parece até bobagem falar disso agora, no alge dos meus (quase) 21 anos. Mas vou aproveitar agora que estou em faze de planejamento para pensar nisso também.
Falando em pensar, lembrei de uma coisa pra dizer aqui, vou prestar concurso pra oficial de justiça, e tipo, vou estudar que nem louco, pq sim, essa vaga ja é minha, minha namorada vai faze-lo também, e se ela também passar, esse será o nosso primeiro passo, mesmo ainda tendo que melhorar em alguns aspectos, estamos nos dando bem, talvez dure ou talvez não. Porém, mesmo meus planos terem ela na composição final, sua escencia é egoista, estou pronto pra quase tudo que vier.
abrass
domingo
All The small things
...."Muita coisa acontece em 1 ano, prédios são construidos, tem-se filhos, pessoas morrem, outras nascem, umas melhoram e outras pioram. Tenho 365 dias apartir de hoje, pra fazer qualqer uma dessas coisas, e as mais inrpováveis são "o filho e o prédio" mas o resto, ah também não posso nascer de novo apesar de as vezes querer muito.
Passei por alguns momentos bem tensos nas últimas semanas, afinal inicio de namoro tudo é intenso de mais, e brigas as vezes ocorrem por motivos bestas, como eu não querer dormir na casa dela ou coisas assim. Estive a ponto jogar tudo fora, mas ela tem muito pra mim, por isso não posso me dar esse luxo.
To sentindo um clima ruim na empresa, talvez me mandem pra rua, ou talvez não, a reforma na casa da minha mãe ja começo, é provável que em pouco tempo eu ja esteja morando la novamente, e isso é bom. To batalhando o curso de elétrica e refrigeração comercial, mas acho que só no início do ano que vem, e tem o enem também, vo faze de novo, vai que consigo uma nota melhor e estoro uma bolsa integral, isso ia me deixa bem faceiro e a Miriane também, sei que ela também quer isso pra mim =)
Mas no mais é isso, quando alguma coisa acontecer eu falo hihihi,
Ps.: A história tera SIM uma continuação.
terça-feira
...
Após terminar o colégio e começar um namoro meio sem futuro. Aprendi a gostar dela de forma agradável e até sólida. Cheguei a fazer planos e a realmente quere-la ao meu lado. No início tudo são flores, mas ao fim do primeiro ano tudo começou a declinar, discussões mínimas tomavam grandes dimensões. E por maior que fosse meu esforço, mais declinava.
Quando realmente vi o fim de tudo percebi que eu havia aprendido a ama-la. Não como amei Shauana, não daquela forma espontânea e quase instantânea, mas cultivei um sentimento idêntico. Em muitos momentos achei que fosse a mulher da minha vida, e muitas dessas vezes, cheguei a dizer isso a ela. Vivia para ela, quase 100% do meu tempo era dela.
Isso me destruiu quando tudo acabou por motivos que prefiro contar outra hora. O fim definitivo fez com que parte de mim tivesse ficado com ela. Como se eu não fosse mais completo. E demorei a superar isso. Passei por uma faze de extres aguda, em que precisei de ajuda profissional.
Nessa mesma época, comecei faculdade, no Campus reencontrei alguém que não via a anos e que parecia diferente aos meus olhos, alguém que mudou o rumo de tudo, e que me fez questionar minha capacidade de gostar de novo, alguém que eu ja havia esquecido quase completamente. - Afinal quando se namora por mais de um ano é de se esperar que se perca algumas amizades, ainda por cima femininas - mas de alguma forma ela chamou minha atenção como nunca havia feito antes. Era ela mas não a mesma menininha que eu conhecera anos atrás. Agora ela era uma mulher, ou talvez só o corpo com curvas que eu não havia notado no começa, que era de uma mulher, e uma mulher muito atraente por sinal, mas ao trocar algumas palavras com ela descobri que continuava a mesma. A mesma amiga que me fora no passado.
Decisões
É bem provavel que dentro desse um ano muita coisa aconteça mas estou decidido a fazer de tudo para que de certo e eu possa seguir minha vida em frente acompanhado e vai dar certo.
sexta-feira
Falar cansa
Há uma em especial que até hoje me arrependo de ter odiado, e tentado arrancar de mim a força, para que eu não sofresse, e sei que todos os meus passos após nossa "separação" são infalsos, sempre me fazem torcer o pé.
De fato há outra pessoa ao meu lado agora, que me faz sentir bem e que me conforta, me traz serenidade, e que é e seria uma bela compania para se ter ao longo da vida, e é bem provável que será se tudo andar pelo caminho que deixei marcado.
Mas isso não exclui o fato de ela ainda viver dentro de mim....... é verdade e doa a quem doer, inclusive a mim......dói dizer que é verdade, ela ainda sta aqui, quase como uma sombra, e é provável que leve anos até que eu a esqueça complatamente ou simplesmente deixe de pensar nela.
E tenho um ano para fazer com que tudo dê certo, e sei que tudo saira como eu quero. Minha forma singular e até bipolar de pensar e agir as vezes enlouquece alguns mas minha forma de amar e querer não muda de um dia pro outro, e sei que posso lidar com isso. Minha "querida", me ama e me quer como eu sou, e nem faz força para estar comigo, para ela cada segundo comigo é precioso, e sei valorizar quem me valoriza, e não quero que ela passe pelo que passei. Ela é minha chance de redenção e sera para sempre "minha".
Ps.: Sem orkut....afinal orkut ja não me serve de muita coisa e minha última ação em meu perfil do orkut deixou até a mim mesmo insatisfeito. Bjo a todos
segunda-feira
The show must go on
domingo
Não nasci perfeito
Mas a perfeição está no ponto de vista de cada um que nos ve e julga. Sou perfeito pra alguém??? Se for me diga, por que ainda não achei ninguém que pense assim. Sempre terei meus defeitos, alguns mudarão com o tempo mas alguns vou levar até o fim da vida, e o fato de que eu lido realtivamente bem com os defeitos dos outros, não quer dizer que os meus devam ser mudados só para que essas pessoas me julguem perfeito.
Desculpe por não ter nascido perfeito, sou tão humano quanto qualquer outro homem da terra, e apesar disso tento ser o mais condizente possível com todos a minha volta. Realmente quero ser perfeito pelo menos em alguns pontos e também espero fazer disso minha arma contra o sofrimento idota que as vezes, eu mesmo imponho-me.
sexta-feira
Curta
Eu não volto mais pra casa
Não há ninguém a me esperar
Eu não vou ver o sol nascer
Pois tranquei minhas janelas
Pra não deixar a luz entrar
Eu canto as notas mais erradas
De refrões que eu nem sei cantar
Tentei chegar até você
Mas você não ouviu nada
Chegou a hora de acordar
Então deixa que o tempo vai cicatrizar
Ele te trouxe até aqui
Mas pode te fazer mudar
Então deixa que o tempo vai gravar a tua voz em mim,
Para que eu possa te ouvir
Toda vez que eu precisar
Queria tanto estar em casa
(O teu silêncio nao traz paz)
Vendo mentiras na televisão
(Ele só me aproxima mais)
Esperando alguém ligar
(Deixei meu rádio em qualquer estação)
Então deixa que o tempo vai cicatrizar
Ele te trouxe até aqui
Mas pode te fazer mudar
Então deixa que o tempo vai gravar a tua voz em mim,
Para que eu possa te ouvir
Toda vez que eu precisar
Deixa que o tempo vai . . .
Deixa que o tempo faz . . .
Então deixa que o tempo vai cicatrizarEle te trouxe até aqui
Mas pode te fazer mudar
(E você já mudou)
Então deixa que o tempo vai
(Queria tanto estar em casa)
gravar a tua voz em mim,
Para que eu possa te ouvir
(Vendo mentiras na televisão)
Toda vez que eu precisar
domingo
Episode 3.1
Não sei meus passos estão certos, ou se estou no cominho incerto, mas um dia me disseram : "tu pensa de mais". E isso agora me é familiar, decidi dar um passo e só depois pensar se darei o próximo, e assim vou caminhando, e mesmo querendo olhar para tráz com saudades de quem conheci e amei no passado sei que essas pessoas não me amaram, ou talvez nunca amariam como eu esperava.
Fiz escolhas ruins na minha vida, mas em contra ponto fiz muitas escolhas que me trouxeram benefícios. Quando me disseram que as pessoas que passam por nossa vida são como capítulos de um livro, descobri que eu não devo forçar que certas coisas aconteçam mas sim abrir os olhos e ver elas acontecerem. Achei uma pessoa boa muito perto de mim, e eu nem fazia idéia que a primeira vista tudo ja estava se encmainhando.
Estou sciênte que amanha ou depois eu estaja só novamente, mas quero aproveitar ao máximo tudo agora, faz tanto tempo que não me sentia tão feliz e seguro de alguma coisa, e essa é a hora.
quinta-feira
Parallel tale 2
Descobri a poucos dias que posso voltar a sentir certas coisas e realmente querer que elas aconteçam, isso foi graças a uma pessoa que entrou na minha vida meio de sopetão, que com sua espontâniedade e jeito próprio de ser e agir, me mostrou o lado coca-cola da vida hehehe...
A cada dia longe dela mais percebo a falta que ela me faz, e mesmo eu lutando pra que isso não aconteça, ela tem um poder sobrenatural sobre mim, e pra que todos intendam do que estou falando : "eu estava a deriva num mar de descepções após meu pequeno barco de esperanças afundou, e ela surgiu como uma ilha, me dando um ponto de referência, e agora percebo que todas as marés me levam para ela".
E mesmo sabendo que ela pode ser somente o meu "norte" e depois eu terei de seguir meu caminho deixando-a para trás, nadarei até ela e ficarei la o máximo de tempo que eu puder.
Você é meu norte sabia??? Te quero sempre...sempre ao meu lado, e sempre vou ser grato por me tira da foça que me encontrava.......
domingo
Chapter 3
Eu perticularmente comecei a estudar antes naquele ano pois havia começado a fazer um curso técnico de mecânico de usinagem, afinal como dizia minha mãe: - Tu precisa aprende uma profissão guri!!.
Mas isso só trazia-me um problema, eu ficava impossibilitado de realizar atividades extra-escolares, afinal de contas, no turno reverso as aulas eu estava no SENAI.
Como ja era de se esperar, colegas novas, e portanto mais chances de aumentar minha "fama" que até então eu desconhecia, e que talvez nunca tenha existido, pois aquilo acabava degradando minha imagem, mas eu estava completamente obsecado em tentar jogar pra longe o meu sofrimento do passado.
Sempre me dei bem nas provas da escola, apesar de nunca estudar. Minha imprudência chegou a tal ponto que, em um dia de provas, achei melhor "ficar" com uma menina atrás de um dos pavilhões da escola, e não compareci para a prova. Aquilo complicou um pouco minha vida próximo ao fim do ano afinal eu havia perdido muita nota ao perder a prova. Mas com um pouco de malandragem consegui contornar a situação.
Apesar de muitas chances aparecerem nesse ano meu "embalo" havia diminuido, e eu ja não tinha tanta vontade de agir como agia antes. Mas mesmo assim manti uma média boa de indiferênça para com as meninas da classe.
Parecia que aquele ano passaria batido na memória afinal nada nele chamou minha atenção para ser relatado aqui.
Nada além de beijos em desconhecidas e olhares daqui e dali, isso até me frustrava um pouco, eu realmente precisava daquilo, daquela pressão que ja não era a mesma do ano que passara.
A essa altura meu hábito de fumar havia aumentado um pouco, eu ja havia aprendido a tragar e fumava escondido, porém muito pouco, um ou dois cigarros a cada 3 dias, mas isso nunca abalou minha confiança, até então, eu achava que conseguiria parar no momento que eu quisece.
Uma das poucas coisas que deixaram lembranças, foram as famosas festinhas na casa da Bianca, onde sempre compareciam quase as mesmas pessoas, meninas que formavam um circulo próprio de realcionamento, onde 3 ou 4 meninas andavam sempre juntas, quase coladas para cima e para baixo no pátio da escola. Mesmo chamando minha atenção, sempre faltava-me uma certa coragem para fazer contato mais direto com elas, mesmo sabendo o que chegava aos seus ouvidos a meu respeito. E no dia em que tentei fazer contato com elas, conversar coisas mínimas mas porém constantes, ou periódicas, apenas para ganhar "conhecidas".
Mostraram-se receptíveis, umas mais que outras mas havia uma que nem sequer me olhava diretamente, não por timides, mas talvez por indiferença, ou por não me achar interessante. E no início eu não dara bola para a situação, eu simplesmente não notei, pois eu era indiferente a qualquer menina, e aquilo não abalaria meu jeito de agir e pensar. Ana Cláudia era o nome dela, e eu também havia notado que ela ja era minha colega desde o 1° ano mas eu não percebera até certa data.
O ano passou rápido demais, não sei se porque eu ja tinha mais coisas para me preocupar, como o curso, ou se passou rápidor pela falta de coisas realmente interessantes, ou meninas interesantes. E quando acabara eu não percebi que o próximo ano seria o último ali e que seria minha última chance de fazer-me conhecido, visto e notado.
sábado
Valentine's day
E o dia dos namorados as vezes parece que foi criado pela mídia para que as pessoas criassem um hábito consumista, em que o único pensamento é o presente e não o que ele significa, tanto que a expressão mais comum é "o que tu vai me da de dia dos namorados?" - Como se O QUE fosse mais importante que o PORQUE .
E desde ja agradeço a tua compania nesse dia, afinal por sua causa estou escrevendo este post aqui ;)
quinta-feira
Episode 2.2
Muitos ja me conheciam, e para melhorar o clima me inturmei com a galera do fundão da sala. Aqueles mesmos guris que me odiavam no início do ano agora eram altamente receptíveis, e de quebra dava dicas a eles sobre as meninas da sala, as nossas colegas.
Minha relação com Jéssica, loira de olhos bem claros, azuis, pele branca, quase com um ton fraco de rosa, era muito superficial e quase que puramente de pele, afinal eu gostava do seu beijo e de seu toque. Talvez tenha durado demais porém quando acabou fiquei com um pouco de raiva, afinal eu havia perdido tempo de mais com ela.
Mas durou o tempo suficiênte para que eu me aproximasse de lagumas de suas amigas, afinal, esse era o jeito mais rápido para encontrar coisas incomun entre Jéssica e eu. E uma delas eu conheci em uma praça, próxima ao colégio Rondon, lembro que era noite mas não lembro ao certo o dia ou o que estavamos fazendo la.
Após esse dia, e de nos "adicionarmos" na rede social mais usada hoje em dia no Brasil, o orkut, e no Msn messenger instântaneo, nossas conversas se tornavam cada vez mais frequentes, e sempre com o mesmo início, Jéssica, e aquilo até me incomodava um pouco, mas eu podia conversar por horas com ela sobre qualquer assunto, inclusive um que eu teimava em ignorar.
Ela sempre me fez intender, mesmo que subliminarmente, que ela "me queria", queria ficar comigo como se diz por aqui.
Aquilo nunca me chamou atenção, afinal eu acabara tornando-me amigo de verdade dela, e como eu quase não tinha amigas que eu realmente podia chamar assim, não queria perde-la por uma ação impensada como as que eu estava acostumado a tomar.
Ela sempre soube como eu era desde o início, e eu não sabia por quê pra ela eu nunca conseguia esconder nada. Inclusive a minha não-intenção de "beija-la".
O tempo foi passando, e depois que eu ja nem sequer pensava mais em Jéssica, ela me liga um dia despretenciosa:
- Oi?! Não quer vir na minha festa de 15 anos? - Perguntou ela de uma só vez.
- Claro. Por que não, vai ser bom. - Respondi quase que por reflexo.
Eu não sabia ao certo por que estava aceitando o convite, talvez por causa da cerveja que seria servida na festa, ou porque só queria ve-la novamente.
A festa estava relativamente boa, Marcão e o Maurício estavam la, intaum eu não precisava me preocupar em estar deslocado. E as amigas dela estavão la, inclusive essa que estava cada vez mais impregnada na minha realidade.
Muita cerveja, e eu com meu cigarro costumeiro, mas até intão meus pais não sabiam qe eu fumava, mas esse capítulo será aparte.
Conversávamos num círculo em que estavamos em sentido horário, eu, Maurício, Valeska, e ela, minha mais nova e talvez única "amiga", amiga que até intão eu não havia investido por assim dizer, pois é, essa amiga era Thalita.
A certa altura da festa, algo me disse que eu não escaparia daquela noite, algo me dizia que aquela seria a noite em que eu o faria, ficaria com ela, por mais relutante que eu estivesse.
E aconteceu, próximo do fim da fezta, saimos em um quarteto, Valeska e Maurício é lógico, afinal eu ja tinha me certificado que eles estariam "juntos" pelo menos nessa noite, e eu e Thalita.
O resto é de se presumir, e apesar de rápido a confusão era total em minha cabeça.
- E agora como vou falar com ela, como vou questionar algo com ela, como olharei seus olhos novamente??? - Essas eram perguntas que fazia-me no dia seguinte. Quando estava no msn, torcia para que ela não tocasse no assunto, afinal aquilo me deixava embarassado.
" o que, o Allan embarassado, impossível, ele é totalmente egoísta, isso não ia embarassa-lo" isso era o que eu dizia a mim mesmo.
Mas por algum motivo, acabamos perdendo o contato. E assim eu também havia perdido o resto de "bom samaritano" que havia dentro de mim.
Então as Féreas chegaram e os episódeos de praia serão contados paralelamente.
Então o 2° ano começara, e eu sabia que não seria mais tão fácil manter a "fama" que tinha ganho entre meus colegas.
....continua
segunda-feira
Episode 2.1
Até o dia em que esbarrei com "ela" no pátio do colégio.
O que ela esta fazendo aqui?? - Eu me perguntava incessantemente.
Por algum motivo aquele "Allan" interrado se debatia dentro de mim, mas consegui contê-lo rápido. Até o dia em que uma colega minha que também era amiga "dela" veio e disse:
- A Shauana quer falar cuntigo a sós assim que tu tiver tempo. - Com um olhar esperançoso.
Aquelas palavras fizeram meu corpo todo parar por um instante.
Será mesmo que "ela" quisece me ver depois de tudo? Será que eu deveria vê-la? Será que não é brincadeira da parte de minha colega? - Tudo isso me passava pela cabeça naquele segundo.
- Vou pensar con caso dela! - falei com pouca segurança.
Naquele mesmo dia a encontrei no intervalo das aulas. E ela com aquela mesma timidez inebriante e única, aquele rosto perfeito, as curvas dos lábios me chamando para o beijo.
Usei toda minha habilidade acumulada para não ceder aquela tentação, até que consegui perguntar:
- Pronto estou aqui, o que tu queria mesmo? - Com um ar de desdenho tentei indaga-la.
- Desculpa... por tudo que fiz?? Será que tuh me da outra chance?
Alguns segundos se passaram até que eu lembrasse como era difícil respirar, e até que conseguisse acreditar.
Ela estava ali em minha frente, pedindo desculpas, e querendo remediar o dano que causou.
No início amoleci completamente, mas minha nova conduta realmente tinha ganhado força, e quase gaguejando eu pedi um dia a ela para pensar.
Aquela foi a primeira noite em que sonhei tão intensamente com alguém.
Cansei de repetir a mim mesmo que ela havia me feito tão mal que jamais amaria-a novamente, - mas tive efeito reverso mais tarde - e no dia seguinte disse "sim" a ela, mas não como o velho Allan, e sim como o novo, que não se importa.
Tive minha chance de vingança, queria que ela sofresse como eu sofri, para que sentisse na pele o que perdera.
Fingi intregar-me compretamente, todos diziam que eramos o casal mais perfeito e iguais, até que o mundo dela girava em torno de mim. E não posso mentir dizendo que não a amei pois seria covardia de minha parte. Realmente aproveitei aqueles dias, mas estava decidido. Até que um dia fiz questão que ela me visse com outra menina.
E então vi a dor nos olhos dela. E aquilo fez-me arrepender até hoje. Vi seu rosto perfeito com expressões tristes que até então nunca havia visto.
Não me perdoo até hoje pelo que fiz a ela, pois no fim das contas tornei-me em algo pior do que ela fora quando fez o mesmo comigo.
Desde então esse havia se tornado meu primeiro demônio, primeira lembrança pertubada.
A essa altura o ano ja estava a mais da metade e estavamos próximos as féreas de verão novamente.
Continuei a agir pensando pouco nos sentimento dos outros - "outras" no meu caso - e aquilo ficava cada vez mais apático. Tanto que um dia que não recordo agora qual, no intervalo das oito da manha até as sete da noite, beijei 6 bocas diferentes. Quase como um troféu pessoal. Que mais tarde descobriria que não tem valor algum.
Mas mesmo descepcionado por não me sentir bem fazendo aquilo a "ela" o novo Allan cruel e insensível continuava a toda potência. E em decorrência disso, continuava a conhecer meninas e a usa-las como objetos, ou como doces que eu provava e depois passava para a próxima.
Até que cheguei em uma diferente, uma que eu não vira no colégio. Jéssica era o nome, e ela estudava na minha antiga escola, Rondon, mas mesmo estudando longe descobri que ela era quase vizinha e assim o problema da distância estava resolvido. Gostava de seu beijo, e gostava de estar com ela. Não era como quando Shauana estava presente mas sentia-me bem.
Apesar de contar no meu passado, ela não tem uma importância maior do que uma de suas amigas, que costumava conversar dias e noites comigo pela internet, uma amiga dela que esteve mais presente em minha vida do que a própria Jéssica.
sexta-feira
Parallel tale
Parecia o fim do mundo - de novo -, depois de quase dois anos com alguém, quando tudo se esvai em fumaça, o mundo toma outra perspectiva, e apesar dos 20 anos,e de muita coisa pela frente, perde-se parte da vontade de respirar.
Assim que me encontrava quando iniciei a faculdade. Apesar da novidade em tudo que acontecia la, meus dias e tardes vazios e leves como o vento, passavam rápido demais.
E acho que por destino ou pura coincidencia, no 2° ou 3° dia de aula, uma figura em meio aquele mar de estudantes de muitas idades diferentes, me chamou atenção.
Talvez o cabelo, ou a fisionomia, mas por algum motivo eu vi que conhecia aquela garota.
Sim era ela, depois de longos 5 anos, ela estava la, com algumas mudanças, - ou melhor muitas mudanças - mais ainda era ela.
E de alguma forma que eu não sei explicar, parecia haver luz naquela noite, não luz física que se possa ver, mas uma liminosidade forte ao meu redor, como se ela iluminasse minha presença.
E aquilo de certa forma, deu-me incentivo para continuar em frente. Mesmo depois de anos sem contato algum, ela mantia o senso de humor e o jeito único de manter-me concentrado, fosse com assuntos de aula, ou lembranças do passado conturbado que tivemos (logo todos saberão que passado é esse) e com ela cada vez mais presente, meu mundo que até então estava acabado, deu sinais de vida de novo. Não como antes, mas um mundo novo.
A cada dia em sua compania eu ganhava mais força, e começava a encara-la de outra forma. Não como a cinco anos atras, quando o interesse era maior da parte dela do que do meu.
Mas dessa vez quem estava "muito" interessado era eu, talvez pela expriencia que eu acumulara até então, e que me fez perceber o quanto Thalita me fazia bem. Bem o suficiente a ponto de esquecer tudo as vezes. Menos quando não estávamos juntos, e eu reconheci que realmente precisava dela, talvez mais do que ela de mim. Como realmente aconteceu mais tarde.
Tantas conversas jogadas fora, tantos momentos insignificantes juntos que depois tomaram uma forma maior do que eu esperava, e cada segundo com ela pra mim era especial, quase como um acontecimento único.
Mas eu ainda tinha medo, medo de colocar tudo a perder, como ja havia feito com uma pessoa especial pra mim, tinha medo de magoá-la também, medo de perder aquela luz que ela trazia-me.
Por algum tempo tentei envolver-me ao máximo, tentando recompensar o tempo que ela perdeu comigo 5 anos atrás, mas eu ainda não funcionava completamente, eu ainda não estava completamente recuperado e peço desculpas a ela até hoje se pudesse.
Cada dia, cada hora e segundo com ela preenchia pelo menos em parte o espaço vazio em mim, e quando tudo se preencheu e eu tive coragem e força de quere te-la completamente, de querer reevindica-la, era tarde de mais, meu medo acabara com tudo, e é claro que só em minha mente alguém esperaria tanto por algo que ela achara que nunca chegaria.
Quando tudo parecia resolvido, percebi que desta vez, diferente de 5 anos atras, descobri que agora o que eu sentia era grande de mais para ela, Thalita nunca entenderá o que sinto realmente por ela, ou até intenda e eu é que seja teimoso e não saiba lidar com isso, mas o tempo é maldoso porém sábio, e agora tudo não passa de pó...até porque interrei isso bem fundo em minha mente, junto com parte de nossas lembranças.
Ela talvez saiba que não pode retribuir, mas nunca saberei se ela um dia pensou em tentar, se um dia questionou o fato de que nada na vida se encaixa com perfeição, tudo se adapta.
E mesmo tendo passado tanto tempo preso a um namoro "normal", as lembranças de Thalita são mais fortes em mim, mais que qualquer garota do meu passado, e exatamente por ser passado que escrevo aqui agora. pra dizer a todos:
"Não deixem que tudo se vá por covardia...eu fui covarde e perdi a pessoa mais especial que ja tive, fui covarde em negar os fatos e realmente querer que tudo fosse diferente, e os bons momentos da vida não tem replay... Va durmir arrependido de ter feito algo mas nunca, jamais va dormir descepscionado por não ter feito "
Relação escorpião e touro
Este relacionamento é de muita troca de experiências e atitudes, pois trata-se de signos opostos, Escopião e Touro. Aqui o Escorpionino mostra suas habilidades com a emoção e o Taurino com sua segurança e doçura
São naturalmente atraídos por serem o complemento um do outro.
A competição pode acontecer mas logo se dilui em carinhos, compreensão e sexo.
O signo de Escorpião é intenso, apaixonado, reservado, buscando sempre a preservação de sua individualidade; enquanto Touro vive na paixão de ter a qual se transforma facilmente em idéia fixa e em ciúmes obsessivo.
O Escorpionino, nesta relação, se realizará através da dedicação, carinho e principalmente pela tenacidade realizadora deste signo opositor, Touro.
É uma relação intensa e sedutora.
quarta-feira
Chapter 2
Prestando atenção em cada olhar, cada movimento de seu corpo, me apaixonando por cada palavra que saia de sua boca perfeita e sob medida. Eu realmente estava "amando" tudo aquilo.
O que me perturbava as vezes era a distância, pois ela mora próximo a casa de minha avó, mas eu pelo contrário, viva a uns 6 ou 7 quilometros dali. Parece pouco mas quando se tem 15 anos e se vive quase exclusivamente no ceio familiar, era quase tortura ter de fazer aquele percurso todos os fins de semana.
No colégio, todos notaram a diferença em meu comportamento, meu jeito de agir e falar. E talvez tenham notado também meus momentos de devaneio por "ela" pois eles as vezes duravam uma aula inteira. Quando saia da aula, saia por pouco tempo daquele transe pois precisava estar alerta o suficiente para não ser atropelado ou algo assim, por que eu não me admiraria se em um momento de insanidade amorosa atravessasse a rua sem sequer notar.
E na sexta feira saia da escola diretamente para o bairro que eu sempre gostei de morar, mas agora mais ainda, afinal ela também morava lá. Passava pouco tempo com minha avó, mas ela já estava acostumada.
Talvez ela compreendesse e até soubesse algo, afinal ela já deveria ter passado com algo parecido na juventude.
Apesar de alguns fins de semana eu não vê-la, conseguia ficar calmo quando conversava com Cláudia e ela me dava informações vitais para continuar em frente, respirando "Shauana". E Cláudia dizia-me que "ela estava curtindo muito, e que se dependesse dela não precisaria terminar nunca.
Terminar - pensei como se não conhessece aquela palavra - não passava nem longe da minha mente.
Até que em um sábado ensolarado, cheguei no rincão - era assim que eu chamava aquela parte do bairro Estância Velha - e fui diretamente até a casa de Cláudia, pois como já tinha conversado com ela por telefone - a essa altura, depois de 3 meses frequentando a casa de minha avó, eu e Cláudia passavamos muito tempo juntos, sempre referentes a "ela" - e então vi que Cláudia não estava empolgada como sempre.
- Por que essa cara Cláudia? O que houve? - perguntei preocupadamente.
- Entra Allan, quero fala cuntigo. Seus olhos eram de desapontamento.
Ao sentarmos naquele sofá de tantas recordações, ela sentou-se no sofá de dois lugares como de costume e eu no de três, formando um L. E com a voz fraca ela soltou:
- Acho que "ela" vai terminar contigo. Disse quase num murmúrio.
Instantes se passaram até que eu dissolvesse aquelas palavras sem sentido. Tudo passou tão rápido em minha mente. Todos os momentos desde que eu a conhecera até aquele instante passou em minha mente como um filme mudo e acelerado.
Perguntava-me o que tinha feito errado, o que eu tinha dito para magoa-la. Por que?
Mas nada me ocorria, talvez ela estivesse cansada da minha paixão atordoante, tão potente que fazia meu mundo o dela.
Cláudia me fitava esperando minha reação, e quando percebi que precisava respirar, só consegui perguntar:
- Tu sabe por que Cláudia. - Minha voz quase não saia das cordas vocais.
- "Ela" disse que havia encontrado outra pessoa, e que era melhor parar por aqui. - Percebia que Cláudia realmente havia tomado parte da minha dor, talvez por ter acompanhado de perto a intensidade do meu sentimento por "ela". Eu não conseguia mais ouvir e nem falar nada.
Meu peito doía de forma estranha, como nunca havia acontecido antes. Descobri qual parte ruim da primeira paixão súbita, era a decepção mais súbita ainda.fiquei alguns minutos estaguinado no sofá, sem conseguir raciocinar direito, atordoado como se tivesse levado uma pancada na cabeça. Levantei lentamente sem pronunciar palavra alguma, abri a porta e sai sem pensar em nada. A surpresa era tão grande que parecia um estado de choque intesificado.
Voltei para casa no centro, no mesmo dia. Eu me encontrava em um estado quase de amnésia, em que eu não sabia quem eu era, e nem o que sabia fazer para passar o tempo. Minhas semanas começaram a se alongar, e duas semanas após o ocorrido no Rincão, voltei la, com a intenção de encontra-la e perguntar o por quê daquilo tudo.
E por um acaso, no domingo daquele fim de semana, encontrei-me com ela na casa de Cláudia - que também queria o rim de Shauana, por ela ter me magoado - e frente a frente com a minha fada particular fui direto ao ponto para que aquela tortura terminasse logo. Enquanto ela falava baixo e sem vontade, minha mente se prendeu em uma caixa acústica, onde nenhum som entrava. Aquilo se transformara em raiva, e essa raiva aumentava a cada palavra que ela pronunciava.
Não raiva dela, mas raiva de mim mesmo, por ter acreditado que fadas existissem, e no fim das contas, "ela" não era uma fada, e muito menos minha. Mais tardem após todo aquele constrangimento e uma despedida entre nós que se resumiu em um "tchau", completamente sem gosto algum.
Lembro do Maurício alertando-me sobre isso mas eu nunca poderia imaginar que realmente aconteceria. Ele levava as meninas mais na esportiva, até era rude com elas as vezes, inclusive com Cláudia, mesmo eles estando quase sempre juntos, mesmo que só como amigos.
Nas semanas seguintes tentava entender o que eu havia feito errado, cada dia com mais raiva dentro de mim, por ter sido tão ingênuo. Como ela poderia ter feito aquilo? - eu perguntava a mim mesmo incessantemente.
Mas tudo aquilo tinha trazido coisas boas, afinal agora eu tinha dois grandes amigos, e comecei a frequentar novamente o Rincão por causa dos dois e não mais por causa "dela, mesmo as vezes perguntando a Cláudia sobre "ela".
Desde o dia do termino de tudo, se passaram alguns meses, por volta de 3 eu acho, e eu havia resolvido de vez que eu agiria como Maurício me aconselhara, trata-las como "coisas". Sem valor algum e então tudo se desencadeio de uma forma gritante e natural ao mesmo tempo.
O antigo Allan amoroso e carinhoso estava morto, e interrado em meu peito.
terça-feira
Episode 1.3
Depois de voltarmos da praia, em um fim de semana qualquer resolvi visitar minha avó. Voltando ao meu bairro de origem.
Adorava os bolinhos de chuva que ela fazia, e do doce de laranja também. A minha avó era a melhor de todas.
Recordo que ao sair para a rua, reencontri vários amigos da infância, agora com tamanhos e formas diferentes claro, eu ja estava com 15 anos. A maioria ja não morava mais pelos arredores, mas lembro que os poucos que sobraram estavão diferentes demais, um deles era o henrique, recebeu o apelido na infanca de "mumu", eu lembro de como ele recebeu esse apelido, mas isso eu conto outra hora.
E também fiz amigos novos. Amigos dos amigos antigos, e vice e versa. Um deles, Mauricio, que era visinho da minha avó, desenvolveu certa amizade superficial comigo, talvez por causa do video-game que jogava-mos juntos.
Com o tempo passando e eu frequentando cada vez mais minha avó. Aquela amizade realmente engrenou - por assim dizer - . A parte boa é que ele era um ano mais velho, e consequentemente, ela tivera masi experiências do que eu, então sempre aproveitava para "aprender" algo quando o assunto era "garotas".
Na casa ao lado da casa do Maurício morava uma menina, que era uns 2 meses mais velha que eu, que eu ja teria visto alguma vez na casa de minha avó, afinal minha vó costumava tomar chimarrão com os vizinhos, e a mãe dessa menina era um desses vizinhos.
O fato é que as vezes, Maurício interrompia nossas atividades normais, entre elas andar de skte - que agora era talves o único esporte que eu levava algum jeito, depois do video-game claro - para ir "ve-la". O nome dela era Cláudia, que mais tarde viria a ser mais próxima a mim do que eu imaginava.
Um dia me integrei na conversa deles, e ela disse despreocupada:
- Allan, tem uma amiga minha interessada em ti, quer ficar cuntigo eu acho.
Aquilo estremeceu meus joelhos, mas controlei facilmente, e ainda tive a calma de perguntar quem e como surgira esse interesse.
Ela explicou mas eu estava tão inebriado pela idéia de "outra" menina ter esse interesse súbito por mim, afinal eu nem era tão interessante assim.
Ao fim da explicação eu pedi que repetice o nome dela, e sei que esse nome não vou esquecer nunca mais: SHAUANA
- Minha prima. Disse Maurício, com um ar de deboche.
Eles descreveram-na pra mim, porém foi vago de mais, não consegui formar a figura em minha mente.
Tivemos essa conversa por volta das 12:00, e em torno das 15 horas, ouço gritos, vindos provavelmente da frente de casa. Ao sair me deparo o Maurício e a Cláudia em frente a casa da minha avó.
- Fala ai ?! - com a voz tranquila de sempre.
- Ela ta ali em casa. Cláudia disse, dando uma piscadela pra mim.
E agora, desesperei-me por alguns segundos, mas ao mesmo tempo imaginei que não seria muita mais difícil do que o episódio das férias.
Avisei minha avó onde estaria, e sai tentando manter a serenidade. Esse dia, apesar de não ficar gravado em minha memória com números, como dia do mês, hora ou o que fosse. Foi o dia mais marcante da minha vida afetiva. Esse seria o verdaderio início.
Lembro perfeitamente, da casa num tom de rosa bem apagado, pátio espaçoso, 2 quartos sala de estar, cozinha no andar abaixo e mias um quarto-suite, que era claramente da mãe de Cláudia. Entrei pela porta lateral, e então tive uma visão impressionante - ao menos para mim era - que me deixou imóvel, os dedos do meu pé ficaram dormentes, não conseguia dizer nada, somente observar. Traços delicados posicionados em seu rosto,quase uma fada, algo fora de tudo que eu conhecia como perfeição, o cabelo liso com um tom escuro difícil de se descrever que quando sob o reflexo da luz do sol ofuscava meus olhos, mas o que mais me deixou entregue a ela foi sua timidez quase que hipnotizante.
Quando consegui pronunciar um "oi" não conseguia tirar os olhos dela. E ela mirava o chão com um sorriso quase que imperseptível.
Ja sentados no sofa macio da sala de Cláudia, conversávamos pouco, e na maioria das vezes, com intermédio entre Marício ou de Cláudia. A vontade que tinha de beijar aquela boca perfeitamente desenhada aumentava a cada segundo, mas qual seria o momento certo, e as dúvidas aumentavam quando de repente, olho para o lado e os dois estavam aos beijos - é isso mesmo, Maurício e Cláudia "ficando" - e então percebi que esse é o momento.
Foi o melhor beijo de toda a minha vida, o melhor no sentido de que tudo se encaixava, os movimentos dos lábios e da lígua e de tudo que acontecia, quase um frenesi esorbitantemente perfeito. Mas nada é pra sempre....
continua...
domingo
Episode 1.2
Tinha mudado-me para o centro, próximo ao colégio Marechal Rondon - onde muita coisa aconteceu - e também próximo de muitos lugares "divertidos", bom essa era a definição que minha mãe dava quando eu não queria sair com o pessoal da minha turma.
E com o tempo passando rápido e os hormônios fazendo festa dentro de mim, estranhei que quase todos o guris que andavam comigo, tinham os rostos fuzilados de espinhas, e o meu pra variar, não.
Cheguei a pensar que tinha alguma doença no começo. Mas quanto mais ouvia as conversas das gurias, mais percebia a minha vantagem.
Muitas delas, incluindo algumas professoras, me faziam perder horas imaginando coisas, e uma delas era o tão aclamado beijo, que a essa altura já se tornara uma meta em minha vida. Mas o problema era quem??!! - quem se candidataria?
Claro que no colégio era muito difícil para mim, por eu também percebi que as gurias tinham um sério complexo de crescimento precoce, e com isso elas preferiam sempre caras mais velhos. E por sua vez me deixava em desvantagem, pois sempre tive uma expressão um quanto infantil. O que também durou até bem mais tarde. E naquele ano, que agora não recordo, mas lembro que tinha 14 anos, fui passar as férias de verão numa praia do litoral sul.
Costa do sol, o fato de minha mãe e de Erlon - nome do pai da minha irmã - serem funcionários públicos, os dava o benefício de um "camping" onde, novamente, só funcionários podiam frequentar.
O lugar era ótimo, com 12 cabanas estilo chalé, um pavilhão enorme, retangular, com as duas laterais mais longas abertas, e as laterais menores fechadas. Quadra de vollei e futebol juntas. Muito espaço para barracas, árvores por toda parte, outro pavilhão do mesmo tamanho do anterior onde haviam os banheiros. E a consequência deste tamanho todo, era que todo ano que íamos para la, sempre havia muita gente, que consequentemente levavam seu filhos e filhas também.
E pelo fato de o lugar ser fechado, eu passava a noite faznedo estripulias com os meninos e meninas que também passavam férias la. Brincadeiras de todos os tipo rolavam, esconde-esconde, futebol entre sexos, jogavamos cartas entre 7 ou 8 pessoas até altas horas da madrugada as vezes. Mas eu particularmente gostava do esconde-esconde a noite e sempre dava um jeito de esconder-me junto a alguma menina, fazendo com que ficássemos a sós por algum tempo. Tempo que eu usava para analizar como dar o primeiro passo para atingir minha meta. - beijar.
Mesmo fazendo isso quase sempre, minha timidez e inesperiência me repreendiam. Até o dia que durante um jogo de dorminhoco, uma das meninas que jogava conosco, me olhava constantemente, mas eu nem se quer imaginava o que iria acontecer nas horas que seguiriam. Antes do término da partida, uma outra menina chegou ao meu ouvido e murmurou :
-Allan, tem uma amiga minha que quer ficar contigo - e nesse momento fiz um esforço enorme para lembrar como como respirar
- O que tu falou?? - soltei sem pensar, quase com estupidez
-É isso mesmo que tu ouviu. - então bambeei as pernas, não sabia o que dizer, nem sequer consegui perguntar quem era.
Nenhuma das meninas do camping chamava muito a minha atenção, não além do normal. O máximo que consegui depois de alguns instantes foi perguntar quando. E ela respondeu ao pé do meu ouvido:
-Depois dessa partida, disfarça e sai, vai la atrás dos banheiros. - era quase uma alucinação, aquelas palavras faziam sentido, mas eu não conseguia destingui-las.
Automaticamente após o jogo, sai da mesa como se estivesse indo para minha cabana, e fiz a volta no pavilhão, mas fiz isso tudo tão rápido por causa do nervosismo, que nem dei-me o trabalho de certificar que realmente tinha disfarçado o suficiente. Minha mente voava, e meus dedos estavam gelados, não sabia o que diria ou o como agiria, mesmo tendo pensado tanto nesse dia. Até que então dei de cara com ela , parada, escorada na parede, Nina era o apelido, e estando os dois frente a frente, senti-me aliviado por não ter mais aquele bigode que poderia ter dificultado muito as coisas - nesse instante, um impulso misterioso e inexplicável, fez-me ir adiante - e então agi, assim simples e sem pensar.
Durou só alguns instantes, e meio sem jeito com meus lábios e língua, fiz o máximo possível para não parecer que era minha primeira vez. Quando acabamos, ela me olhou fixamente nos olhos, e com os meus olhos no chão sorri falsamente e disse :
- A gente se vê amanha - ela sorriu também, e então sai em direção a minha cabana, quase correndo, mas com o passo controlado.
O problema é que os outros 2 dias seguintes, eu não sai de dentro da cabana, com medo da repercussão aquela noite, e quando voltei para casa percebi que agora tudo seria diferente.
Episode 1.1
Depois desses primeiros passos, muita coisa mudou. E o que marcou essa faze dos 14 pros 15 anos foi o primeiro beijo.
sábado
Chapter - 1. Begining
- vou dividir minha história... ou melhor a história de um cara parecido comigo e pedaços fáceis de se entender, e tambem prática de uni-las de forma coerente e espero que gostem -
Chapter - 1
Nasci no final dos anos 80 e início dos 90, naquela época boa, quando se bebia mirinda em garrafa de vidro, na época o auge do rock 'n roll, na época do scort conversível, e do ínico da extinção do disco de vinil.
Nunca fui "rico" por assim dizer, mas minha mãe sempre batalhou para que eu não passasse fome, até por que minha infância é meio vaga, mas uma coisa que ainda lembro-me como se fosse hoje, foi aquele dia, que até então seria o pior dia de todos os outros que viriam - e que eu descobriria mais tarde que não seria o único.
Lembro tão nitidamente que posso descreve-lo quase completamente. Na época eu devia ter entre 4 ou 5 anos, e a cabeça de uma criança desta idade muitas vezes não assimila muita coisa, mas sempre fui muito diferente desde aquele tempo. Eu frequentava uma creche, onde somente filhos de funcionários públicos passavam o dia enquanto seus pais trabalhavam duro, eram dois prédios: o da frente com uma fachada simples mas muito bem cuidada, onde ficavam as salas de aula (por assim sizer) e um salão onde sempre se realizavam festinhas e reuniões, e um mais aos fundos que abrigava a secretaria, diretoria, cozinha e algumas outras salas que agora não recordo com clareza para que serviam. E mais aos fundos ainda havia "uma pracinha" pois assim todos a chamavam.
Lembro de minha avó ir me buscar, o que estranhei de cara, pois minha mãe sempre me buscava, e cheguei a perguntar por ela:
- A mãe não veio vó?? - perguntei com aquele ar incrivelmente infantil e inocente.
-Hoje não. - respondeu ela, um tanto quanto amarga.
Apesar de ter notado não me preocupei. Nesse momento há uma lacuna em minha memória pois não lembro como cheguei em casa mas partir do momento em que pisei na grama do pátio de casa tudo é nítido como um filme em HD.
A casa de madeira, num amarelo desbotado, coberta com telhas de cerâmica cor de terra-cota, com um cercado de madeira, a casa tinha uma forma quadrada perfeita, que apesar de não ser tão grande era perfeitamente confortável. O corredor de pedras de "laje" que ia do portão seguindo pela lateral esquerda da casa até a portas dos fundos, onde havia uma pequena área de serviço, onde havia um tanque de concreto, uma centrífuga que fora da minha avó, e que agora trabalhava incessantemente.
Costumávamos entrar em casa sempre por aquela porta dos fundos mas nunca soube por que. Eram 6:30 da tarde quando entrei em casa percebi algo errado, mesmo que a porta da frente se encontrasse me linha reta em relação a dos fundos, não tinha visto minha mãe sentada no sofá que formava um L na porta da frente.
Quando dei os primeiros passos dentro de casa percebi o ar pesado e quase irrespirável, então percebi de longe os soluços quase constante de minha mãe, e cada passo que dava em direção a ela, mais nítidas eram sua lágrimas. Vou guardar aquele momento por toda minha vida. Fiquei estaguinado em frente a ela que mesmo sentada tinha os olhos na altura dos meus, mesmo voltados para o chão. Sem intender por que do pranto, comecei a chorar aos poucos e então com um abraço forte como aço, ela me apanhou nos braços e seu choro aumentou ainda mais e o meu também quase se igualando ao dela.
Aquele momento pareceu uma eternidade, e com a voz soluçante e irregular pronunciou as palavras que eu também nunca mais esquecerei:
- Ah meu filho... - e essas palavras me fizeram estremecer - Seu pai... morreu.
Era muito difícil acreditar e quase não intendi por completo, mas mesmo assim pareceia que tudo deixara de existir, e como que por reflexo pulei em seu colo e encolhendo-me a abraçei mais forte ainda, e sem dizer uma palavra além das que já havia pronunciado, ficamos ali por longos minutos.
Não lembro ao certo como meu pai era, mas lembro de que era a pessoa mais tranquila do mundo, sempre disposto a ceder as minhas vontades para que isso poupasse a todos da minha cara emburrada.
Desde esse dia nunca mais eu fui o mesmo e somente após muito tempo encontraria vestígios deste trauma.