Quando se chega em uma certa faze da vida, os amores perdem poder e dão lugar a outras prioridades.
Após terminar o colégio e começar um namoro meio sem futuro. Aprendi a gostar dela de forma agradável e até sólida. Cheguei a fazer planos e a realmente quere-la ao meu lado. No início tudo são flores, mas ao fim do primeiro ano tudo começou a declinar, discussões mínimas tomavam grandes dimensões. E por maior que fosse meu esforço, mais declinava.
Quando realmente vi o fim de tudo percebi que eu havia aprendido a ama-la. Não como amei Shauana, não daquela forma espontânea e quase instantânea, mas cultivei um sentimento idêntico. Em muitos momentos achei que fosse a mulher da minha vida, e muitas dessas vezes, cheguei a dizer isso a ela. Vivia para ela, quase 100% do meu tempo era dela.
Isso me destruiu quando tudo acabou por motivos que prefiro contar outra hora. O fim definitivo fez com que parte de mim tivesse ficado com ela. Como se eu não fosse mais completo. E demorei a superar isso. Passei por uma faze de extres aguda, em que precisei de ajuda profissional.
Nessa mesma época, comecei faculdade, no Campus reencontrei alguém que não via a anos e que parecia diferente aos meus olhos, alguém que mudou o rumo de tudo, e que me fez questionar minha capacidade de gostar de novo, alguém que eu ja havia esquecido quase completamente. - Afinal quando se namora por mais de um ano é de se esperar que se perca algumas amizades, ainda por cima femininas - mas de alguma forma ela chamou minha atenção como nunca havia feito antes. Era ela mas não a mesma menininha que eu conhecera anos atrás. Agora ela era uma mulher, ou talvez só o corpo com curvas que eu não havia notado no começa, que era de uma mulher, e uma mulher muito atraente por sinal, mas ao trocar algumas palavras com ela descobri que continuava a mesma. A mesma amiga que me fora no passado.
não gosto de ficar nas sombras, eu li.
ResponderExcluir