segunda-feira

Queria tanto

Sua presença me conforta e tranquiliza, da mesma forma que ing completa o iang, com a mesma certeza que quado o sol se retira pra dormir a lua assume seu posto.
O fato de uma simples mensagem melhorar 150% do meu dia ou noite, que, sem ela provavelmente chegariam a beira do caos.
Sempre presente mesmo que somente um segundo. Segundo que faz minha imaginação trabalhar por horas a fio, induzindo meu subconsciente a trabalhar enquanto durmo.
Ah ... tão doces sonhos, ilusões quase reais das maçãs de seu rosto levemente rosado após uma palavra indevida que escapa de meus labios.
Sim queria tanto, não sonhar, mas tornar momentos e lembraças como essas eternas, e assim elas serão, afinal de contas, tivemos essa prova quando mesmo depois de um longo tempo distantes um do outro, nossos momentos de alegria com gargalhadas descontroladas e de constrangimento mesmo quando a sós ainda pulsavam com força em nossas mentes.

Ah ... como eu queria ;)

terça-feira

29/05/2012


Quando ela chegar estarei pronto, preparado para cumprir o resto da jornada que me libertara de todo esse caos. E mesmo sabendo que ELA vira para todos , desejo partir primeiro, talves não pq queira partir em sua compania, mas apenas deixar a hipocrisia para os hipócritas, deixar o rancor com os rancorosos entre outras coisas.

Depois de toda e qualquer escolha, não me arrependerei por motivo algum, afinal de contas eu a encontrei no momento certo, consegui tudo que um dia quis e as que ainda não chegaram talvez não devessem ser minhas. Todos um dia vão perdoar ou só esquecer quem sabe, tudo de ruim que a convivencia nos fez cometer. Boa viajem para todos.

sexta-feira

17/05/2012

A vibração dos tiros acertando a lataria do sedan nas minhas costas foi intensa o suficiente para que meus nervos formigassem. Com as costas vibrando a a cada impacto de projétil, tentei descobrir de onde vinham as rajadas de chumbo quente, mas aquela meia escuridão e as cinzas subindo como pequenos geiseres embaralhava meu raio de visão.

Mas logo ja havia acabado, por algum motivo que certamente eu não iria descobrir naquele momento. Com o silêncio reinando na estrada, ainda esperei alguns minutos para levantar e dar um jeito no corpo de Greg. Nada me vinha a mente, dei a volta no carro e entrei pelo espaço que antes segurava uma porta, e ja sentado no banco do carona contemplei o mar de carros e caminhões, ônibus e motohomes ao longo da rodovia. Depois da chuva de tiros algo ainda encomodava minha audição, um zumbido, talvez algum inseto - mas que inseto tem um roco de uma moto..."MINHA MOTO !!!".
e nesse exato instante ela passou em frente aos meus olhos, manobrou e voltou sozinha pelo que caminho que me levara até aquele ponto. - what a fuck ?? ... - Era quase díficil de descrever, mas sim ela estava sendo guiada por alguém, não, por algo, Mother of God algo deu vida aquele monte de ferro e aço.

Um impulso poderoso surgiu dentro de mim, mas foi reprimido rápidamente pelo impeto que eu alimentava, impeto de dar um descanço digno ao amigo que agora jazia ao meu lado.

Tirei greg de la arrastando-o pelas pernas para fora do carro e indo em direção do acostamento. As marcas que seu tronco deixava nas cinzas era bizarro e macabro ao mesmo tempo. O vento agora soprava com mais força, fazendo meu cabelo esvoaçar para o lado. Trazendo pequenas nuvens de cinzas. - How I hate this "dust" ... - agora fora da estrada, num barranco com grama ainda um pouco verde, mas não muito, afinal a crosta de cinza crobria o mundo, ou pelo menos era o que parecia, estava em todos os lugares.

Quando o terreno se tornou plano o suficiente a descida ja havia se esticado por uns bons 10 metros, e olhando la de baixo a borda da estrada parecia um fino barbante dividindo a massa cinza mais espeça que era o céu, do cinza esverdeado, ou o verde acinzentado, era muito, realmente muito difícil dizer ao certo.
A área plana se estendia por no máximo 5 metros e depois começava a descer novamente. Mais uns 30 metros de descida e então tornava a subir. Só então percebi que esvamos em uma "vala" entre as estradas.

So sorry Greg, you do not deserve that but I have to move on, I know Talita is alive and I'll find it for you.

quarta-feira

16/05/2012


Assim como os cães quando não sabem o que esperar de alguma situação, comecei a avançar em direção onde a poucos instantes, aquele par de pés estava, percebendo cada mudança na corrente de ar que de vez em quando erguia pequenos tornados de cinzas no asfalto.
A arma em punho servia de guia para 70% da minha atenção, os outros 30% estavam ao redor, eu não gostaria de ser surpreendido por nenhum ladão ou nômade que por ventura viesse a levar os poucos suprimentos que ainda me restavam. Reduzi o passo quando cheguei perto suficiente do sedan para ter noção de seu comprimento e posição na estrada, e num movimento rápido dos pés, agora estava onde deveria estar a pessoa que eu na teoria teria atropelado com a motocicleta.
Nada somente a sulhueta do corpo na fina película de cinzas sob o chão. Ao baixar a pistola e a lanterna , ficando de cócoras para observar se alguma pegada partira da marca na cinza, mais uma surpreza, era como se o corpo tivesse se evaporado. Nenhuma pegada ou vestigio de um "arrasto" daquele lugar. Tentei lembrar ao menos que sapatos o atropelado estava usando quando o atingi, mas foi impossível, talvez um tênis de cano médio, cor escura, era difícil lembrar.
A ansiedade de advinhar para onde teria ido aquele homen ou mulher que agora talvez estivesse machucado -(ou não)-, e mesmo depois da minha queda a meia luz daquele dia/noite eu mal podia distinguir alguma coisa a 2 ou 3 metros a minha frente. Olhando para todos os lados depois de estar em postura novamente, voltei a moto e quando estava prestes a dar a partida escutei aquele som, um som muito característico de metal indo de encontro a outro metal, um tilintar demoníaco, como se duas locomotivas se chocassem, mas em um ton mais baixo, quase uma batida de porta quando fechada com violência, talvez em um ou dois segundos minha arma e lanterna ja estavam a postos, mais tarde me daria conta de como aquele movimento foi rápido.
E não para minha surpresa o som vinha do sedan que eu acabara de checar. Ao deixar a moto, ja ligada e com o motor em ponto morto, roncando como se quisece dizer: - watchout - Talita vinha a minha mente nesse momento.
Vinha em minha direção, e atras dela, Bruna também e em seguida Greg, numa fida indiana, como se tentassem me impedir de avançar- Quando o feixe da lanterna atingiu o vidro do madito carro, vi a cabeça de um corpo encostada no vidro da porta do motorista, corri até la e depois de adaptar minha visão aquela imagem, levei talvez um minuto para ter certeza de que não estava tendo uma alucinação.
Era Greg, - Holyshit - algum bastardo o desenterrara e o deixara ali, dentro daquele túmulo de lata e plástico "ah, quando eu pegar quem fez isso...mother fucker".
Mas o que mais me tirava a sanidade era : -como alguém o tirou do seu lugar de descanço- mas isso agora era o de menos. Meu primeiro impulso foi de tira-lo daquele lugar e levar seu corpo inerte para longe daquela estrada, o ar estava pesado, uma sensação ruin corria pela minha espinha. O que piorou quando vi a porta do carona estraçalhada a uns 2 metros do veículo. Com os pensamentos perdidos em meio a tantas sensções e vontades, vontade de matar alguém por ter feito aquilo ao, talvez único amigo que eu tivera em muito tempo, sentido pena desse bastardo pois quando eu ... Aaahh, where are you ??? Senti algo familiar passar tão próximo do meu braço, alguém estava atirando, um revolver talvez, por reflexo, agachei-me de costas para a porta do carro, meu rosto na altura da face ja um pouco deteriorada do corpo que um dia Greg comandou, e a memória do dia de sua morte veio a tona. - É Greg, como nos velhos tempos.

- Voces, sejam quem for, desenterraram o amigo do cara errado...

terça-feira

\o/ Agora tem trilha sonora....VIVA..... aproveitem ... o problema é que muitas músicas não consigo coloca aqui por causa de algo sobre "direito autoral" ¬¬ bullshit O importante é que agora vou postar muita coisa que tenho escrito no papel ;) Vai fica bom agora \o/ (de novo)