segunda-feira

The show must go on

Com o tempo passando rápido depois que se faz 18 anos, tudo vem a tona. Desejos diferentes, metas diferentes.

Quando completei a maioridade, organizei uma festa junto com dois amigos que também comemoravam aniversário em datas próximas. Fiz com que todos da escola soubessem da festa, e fiz com que nesta festa estivessem todos que eram importantes para mim. Bebida liberada, som bombando até 6 horas da manha.

Fiz um acordo com meus amigos-aniversariantes, cada um de nós deveria convidar no mínimo 20 pessoas para que no fim das contas o salão estivesse cheio. O que deixou-me um tanto decepcionado, foi a falta de empenho nessa questão, pois só dos meus convidados vieram quase 50 pessoas, em contra ponto juntando os convidados dos meus amigos, mal somavam-se 30.


Mas a festa valeu a pena, dancei muito, aloprei pra caramba, e o fato de que eu tinha uma certa fama na escola, fez com que a grande maioria dos meus convidados fosse mulheres. Uma média de quase 3 para cada candidato do sexo masculino.




domingo

Não nasci perfeito

Todo mundo adora dize : "ninguém é perfeito", mas no fundo todos buscamos um pedaço da perfeição, mesmo que só por um momento gostariamos de agir e pensar de forma que todos tenham certeza de que de alguma forma, nossos atos demonstrem perfeição em algum ponto.

Mas a perfeição está no ponto de vista de cada um que nos ve e julga. Sou perfeito pra alguém??? Se for me diga, por que ainda não achei ninguém que pense assim. Sempre terei meus defeitos, alguns mudarão com o tempo mas alguns vou levar até o fim da vida, e o fato de que eu lido realtivamente bem com os defeitos dos outros, não quer dizer que os meus devam ser mudados só para que essas pessoas me julguem perfeito.

Desculpe por não ter nascido perfeito, sou tão humano quanto qualquer outro homem da terra, e apesar disso tento ser o mais condizente possível com todos a minha volta. Realmente quero ser perfeito pelo menos em alguns pontos e também espero fazer disso minha arma contra o sofrimento idota que as vezes, eu mesmo imponho-me.

sexta-feira

Curta

Eu não volto mais pra casa
Não há ninguém a me esperar
Eu não vou ver o sol nascer
Pois tranquei minhas janelas
Pra não deixar a luz entrar

Eu canto as notas mais erradas
De refrões que eu nem sei cantar
Tentei chegar até você
Mas você não ouviu nada
Chegou a hora de acordar

Então deixa que o tempo vai cicatrizar
Ele te trouxe até aqui
Mas pode te fazer mudar
Então deixa que o tempo vai gravar a tua voz em mim,
Para que eu possa te ouvir
Toda vez que eu precisar

Queria tanto estar em casa
(O teu silêncio nao traz paz)
Vendo mentiras na televisão
(Ele só me aproxima mais)
Esperando alguém ligar
(Deixei meu rádio em qualquer estação)

Então deixa que o tempo vai cicatrizar
Ele te trouxe até aqui
Mas pode te fazer mudar
Então deixa que o tempo vai gravar a tua voz em mim,
Para que eu possa te ouvir
Toda vez que eu precisar

Deixa que o tempo vai . . .

Deixa que o tempo faz . . .

Então deixa que o tempo vai cicatrizar
Ele te trouxe até aqui
Mas pode te fazer mudar
(E você já mudou)
Então deixa que o tempo vai
(Queria tanto estar em casa)
gravar a tua voz em mim,
Para que eu possa te ouvir
(Vendo mentiras na televisão)
Toda vez que eu precisar

domingo

Episode 3.1

Depois de tantas tentativas frustradas Tomei um certo rumo quanto ao que sentia, namorei algumas vezes ou pelo menos acreditei estar namorando, e sei que sentimentos vem e vão como o vento, que o uqe sinto hoje pode não ser o que sentirei amanha, mas sei que a falta de planos nos deixa um pouco sem rumo, e a intensidade do "hoje" conta bastante.

Não sei meus passos estão certos, ou se estou no cominho incerto, mas um dia me disseram : "tu pensa de mais". E isso agora me é familiar, decidi dar um passo e só depois pensar se darei o próximo, e assim vou caminhando, e mesmo querendo olhar para tráz com saudades de quem conheci e amei no passado sei que essas pessoas não me amaram, ou talvez nunca amariam como eu esperava.

Fiz escolhas ruins na minha vida, mas em contra ponto fiz muitas escolhas que me trouxeram benefícios. Quando me disseram que as pessoas que passam por nossa vida são como capítulos de um livro, descobri que eu não devo forçar que certas coisas aconteçam mas sim abrir os olhos e ver elas acontecerem. Achei uma pessoa boa muito perto de mim, e eu nem fazia idéia que a primeira vista tudo ja estava se encmainhando.

Estou sciênte que amanha ou depois eu estaja só novamente, mas quero aproveitar ao máximo tudo agora, faz tanto tempo que não me sentia tão feliz e seguro de alguma coisa, e essa é a hora.

quinta-feira

Parallel tale 2

Vou desviar um pouco da história, só pra dar uma variada.

Descobri a poucos dias que posso voltar a sentir certas coisas e realmente querer que elas aconteçam, isso foi graças a uma pessoa que entrou na minha vida meio de sopetão, que com sua espontâniedade e jeito próprio de ser e agir, me mostrou o lado coca-cola da vida hehehe...

A cada dia longe dela mais percebo a falta que ela me faz, e mesmo eu lutando pra que isso não aconteça, ela tem um poder sobrenatural sobre mim, e pra que todos intendam do que estou falando : "eu estava a deriva num mar de descepções após meu pequeno barco de esperanças afundou, e ela surgiu como uma ilha, me dando um ponto de referência, e agora percebo que todas as marés me levam para ela".
E mesmo sabendo que ela pode ser somente o meu "norte" e depois eu terei de seguir meu caminho deixando-a para trás, nadarei até ela e ficarei la o máximo de tempo que eu puder.

Você é meu norte sabia??? Te quero sempre...sempre ao meu lado, e sempre vou ser grato por me tira da foça que me encontrava.......

domingo

Chapter 3

O início de cada ano no esino médio tem uma certa expectativa, de como serão os colegas novos, e se vamos passar para o próximo ano ou se levaremos bomba por não estudar ou não nos esforçar-mos o suficiente.
Eu perticularmente comecei a estudar antes naquele ano pois havia começado a fazer um curso técnico de mecânico de usinagem, afinal como dizia minha mãe: - Tu precisa aprende uma profissão guri!!.

Mas isso só trazia-me um problema, eu ficava impossibilitado de realizar atividades extra-escolares, afinal de contas, no turno reverso as aulas eu estava no SENAI.
Como ja era de se esperar, colegas novas, e portanto mais chances de aumentar minha "fama" que até então eu desconhecia, e que talvez nunca tenha existido, pois aquilo acabava degradando minha imagem, mas eu estava completamente obsecado em tentar jogar pra longe o meu sofrimento do passado.

Sempre me dei bem nas provas da escola, apesar de nunca estudar. Minha imprudência chegou a tal ponto que, em um dia de provas, achei melhor "ficar" com uma menina atrás de um dos pavilhões da escola, e não compareci para a prova. Aquilo complicou um pouco minha vida próximo ao fim do ano afinal eu havia perdido muita nota ao perder a prova. Mas com um pouco de malandragem consegui contornar a situação.

Apesar de muitas chances aparecerem nesse ano meu "embalo" havia diminuido, e eu ja não tinha tanta vontade de agir como agia antes. Mas mesmo assim manti uma média boa de indiferênça para com as meninas da classe.
Parecia que aquele ano passaria batido na memória afinal nada nele chamou minha atenção para ser relatado aqui.

Nada além de beijos em desconhecidas e olhares daqui e dali, isso até me frustrava um pouco, eu realmente precisava daquilo, daquela pressão que ja não era a mesma do ano que passara.
A essa altura meu hábito de fumar havia aumentado um pouco, eu ja havia aprendido a tragar e fumava escondido, porém muito pouco, um ou dois cigarros a cada 3 dias, mas isso nunca abalou minha confiança, até então, eu achava que conseguiria parar no momento que eu quisece.

Uma das poucas coisas que deixaram lembranças, foram as famosas festinhas na casa da Bianca, onde sempre compareciam quase as mesmas pessoas, meninas que formavam um circulo próprio de realcionamento, onde 3 ou 4 meninas andavam sempre juntas, quase coladas para cima e para baixo no pátio da escola. Mesmo chamando minha atenção, sempre faltava-me uma certa coragem para fazer contato mais direto com elas, mesmo sabendo o que chegava aos seus ouvidos a meu respeito. E no dia em que tentei fazer contato com elas, conversar coisas mínimas mas porém constantes, ou periódicas, apenas para ganhar "conhecidas".

Mostraram-se receptíveis, umas mais que outras mas havia uma que nem sequer me olhava diretamente, não por timides, mas talvez por indiferença, ou por não me achar interessante. E no início eu não dara bola para a situação, eu simplesmente não notei, pois eu era indiferente a qualquer menina, e aquilo não abalaria meu jeito de agir e pensar. Ana Cláudia era o nome dela, e eu também havia notado que ela ja era minha colega desde o 1° ano mas eu não percebera até certa data.

O ano passou rápido demais, não sei se porque eu ja tinha mais coisas para me preocupar, como o curso, ou se passou rápidor pela falta de coisas realmente interessantes, ou meninas interesantes. E quando acabara eu não percebi que o próximo ano seria o último ali e que seria minha última chance de fazer-me conhecido, visto e notado.

sábado

Valentine's day

Todos conhecem no Brasil o "Valentine's day" como dia dos namorados.

É aquele dia em que todos os casais novos ou antigos, se presenteiam e dizem coisas bonitas uns aos outros. É o dia em que tudo é belo e delicado, ninguém briga, ninguém descuti - ou pelo menos deveria ser assim - .

Eu só o comemorei uma vez, e vejo que é um tanto hipocrisia das pessoas acharem que só naquela data deve-se dar presentes realmente sinceros aos seus companheiros e companheiras. Aprende que o namoro deve ser sempre uma experiância única por dia, e que todos os dias é o seu dia, dia de namorar mesmo que só em pensamento, pois nada dura para sempre, e todos inclusive eu sabemos disso.

E o dia dos namorados as vezes parece que foi criado pela mídia para que as pessoas criassem um hábito consumista, em que o único pensamento é o presente e não o que ele significa, tanto que a expressão mais comum é "o que tu vai me da de dia dos namorados?" - Como se O QUE fosse mais importante que o PORQUE .

E desde ja agradeço a tua compania nesse dia, afinal por sua causa estou escrevendo este post aqui ;)

quinta-feira

Episode 2.2

Claro que minha forma de agir causava certas antipatias, mas que depois se tornavam interesses. Mesmo que lá no fundo eu soubesse que estava ficando vazio agindo dessa forma, também sabia que nunca mais sofreria como da primeira vez. Depois de tanto tempo na escola, eu ja não era mais a "sensação" do 1° ano.
Muitos ja me conheciam, e para melhorar o clima me inturmei com a galera do fundão da sala. Aqueles mesmos guris que me odiavam no início do ano agora eram altamente receptíveis, e de quebra dava dicas a eles sobre as meninas da sala, as nossas colegas.
Minha relação com Jéssica, loira de olhos bem claros, azuis, pele branca, quase com um ton fraco de rosa, era muito superficial e quase que puramente de pele, afinal eu gostava do seu beijo e de seu toque. Talvez tenha durado demais porém quando acabou fiquei com um pouco de raiva, afinal eu havia perdido tempo de mais com ela.
Mas durou o tempo suficiênte para que eu me aproximasse de lagumas de suas amigas, afinal, esse era o jeito mais rápido para encontrar coisas incomun entre Jéssica e eu. E uma delas eu conheci em uma praça, próxima ao colégio Rondon, lembro que era noite mas não lembro ao certo o dia ou o que estavamos fazendo la.
Após esse dia, e de nos "adicionarmos" na rede social mais usada hoje em dia no Brasil, o orkut, e no Msn messenger instântaneo, nossas conversas se tornavam cada vez mais frequentes, e sempre com o mesmo início, Jéssica, e aquilo até me incomodava um pouco, mas eu podia conversar por horas com ela sobre qualquer assunto, inclusive um que eu teimava em ignorar.
Ela sempre me fez intender, mesmo que subliminarmente, que ela "me queria", queria ficar comigo como se diz por aqui.
Aquilo nunca me chamou atenção, afinal eu acabara tornando-me amigo de verdade dela, e como eu quase não tinha amigas que eu realmente podia chamar assim, não queria perde-la por uma ação impensada como as que eu estava acostumado a tomar.
Ela sempre soube como eu era desde o início, e eu não sabia por quê pra ela eu nunca conseguia esconder nada. Inclusive a minha não-intenção de "beija-la".
O tempo foi passando, e depois que eu ja nem sequer pensava mais em Jéssica, ela me liga um dia despretenciosa:
- Oi?! Não quer vir na minha festa de 15 anos? - Perguntou ela de uma só vez.
- Claro. Por que não, vai ser bom. - Respondi quase que por reflexo.
Eu não sabia ao certo por que estava aceitando o convite, talvez por causa da cerveja que seria servida na festa, ou porque só queria ve-la novamente.
A festa estava relativamente boa, Marcão e o Maurício estavam la, intaum eu não precisava me preocupar em estar deslocado. E as amigas dela estavão la, inclusive essa que estava cada vez mais impregnada na minha realidade.
Muita cerveja, e eu com meu cigarro costumeiro, mas até intão meus pais não sabiam qe eu fumava, mas esse capítulo será aparte.
Conversávamos num círculo em que estavamos em sentido horário, eu, Maurício, Valeska, e ela, minha mais nova e talvez única "amiga", amiga que até intão eu não havia investido por assim dizer, pois é, essa amiga era Thalita.
A certa altura da festa, algo me disse que eu não escaparia daquela noite, algo me dizia que aquela seria a noite em que eu o faria, ficaria com ela, por mais relutante que eu estivesse.
E aconteceu, próximo do fim da fezta, saimos em um quarteto, Valeska e Maurício é lógico, afinal eu ja tinha me certificado que eles estariam "juntos" pelo menos nessa noite, e eu e Thalita.
O resto é de se presumir, e apesar de rápido a confusão era total em minha cabeça.
- E agora como vou falar com ela, como vou questionar algo com ela, como olharei seus olhos novamente??? - Essas eram perguntas que fazia-me no dia seguinte. Quando estava no msn, torcia para que ela não tocasse no assunto, afinal aquilo me deixava embarassado.
" o que, o Allan embarassado, impossível, ele é totalmente egoísta, isso não ia embarassa-lo" isso era o que eu dizia a mim mesmo.
Mas por algum motivo, acabamos perdendo o contato. E assim eu também havia perdido o resto de "bom samaritano" que havia dentro de mim.

Então as Féreas chegaram e os episódeos de praia serão contados paralelamente.

Então o 2° ano começara, e eu sabia que não seria mais tão fácil manter a "fama" que tinha ganho entre meus colegas.

....continua

segunda-feira

Episode 2.1

E agi bem tomando essa postura, de não me importar com os outros, e adaptei-me bem a essa prática. Percebi que realmente conseguia agir de forma racional, pensando só em mim.
Até o dia em que esbarrei com "ela" no pátio do colégio.
O que ela esta fazendo aqui?? - Eu me perguntava incessantemente.
Por algum motivo aquele "Allan" interrado se debatia dentro de mim, mas consegui contê-lo rápido. Até o dia em que uma colega minha que também era amiga "dela" veio e disse:
- A Shauana quer falar cuntigo a sós assim que tu tiver tempo. - Com um olhar esperançoso.
Aquelas palavras fizeram meu corpo todo parar por um instante.
Será mesmo que "ela" quisece me ver depois de tudo? Será que eu deveria vê-la? Será que não é brincadeira da parte de minha colega? - Tudo isso me passava pela cabeça naquele segundo.
- Vou pensar con caso dela! - falei com pouca segurança.
Naquele mesmo dia a encontrei no intervalo das aulas. E ela com aquela mesma timidez inebriante e única, aquele rosto perfeito, as curvas dos lábios me chamando para o beijo.
Usei toda minha habilidade acumulada para não ceder aquela tentação, até que consegui perguntar:
- Pronto estou aqui, o que tu queria mesmo? - Com um ar de desdenho tentei indaga-la.
- Desculpa... por tudo que fiz?? Será que tuh me da outra chance?
Alguns segundos se passaram até que eu lembrasse como era difícil respirar, e até que conseguisse acreditar.
Ela estava ali em minha frente, pedindo desculpas, e querendo remediar o dano que causou.
No início amoleci completamente, mas minha nova conduta realmente tinha ganhado força, e quase gaguejando eu pedi um dia a ela para pensar.
Aquela foi a primeira noite em que sonhei tão intensamente com alguém.
Cansei de repetir a mim mesmo que ela havia me feito tão mal que jamais amaria-a novamente, - mas tive efeito reverso mais tarde - e no dia seguinte disse "sim" a ela, mas não como o velho Allan, e sim como o novo, que não se importa.
Tive minha chance de vingança, queria que ela sofresse como eu sofri, para que sentisse na pele o que perdera.
Fingi intregar-me compretamente, todos diziam que eramos o casal mais perfeito e iguais, até que o mundo dela girava em torno de mim. E não posso mentir dizendo que não a amei pois seria covardia de minha parte. Realmente aproveitei aqueles dias, mas estava decidido. Até que um dia fiz questão que ela me visse com outra menina.
E então vi a dor nos olhos dela. E aquilo fez-me arrepender até hoje. Vi seu rosto perfeito com expressões tristes que até então nunca havia visto.
Não me perdoo até hoje pelo que fiz a ela, pois no fim das contas tornei-me em algo pior do que ela fora quando fez o mesmo comigo.
Desde então esse havia se tornado meu primeiro demônio, primeira lembrança pertubada.
A essa altura o ano ja estava a mais da metade e estavamos próximos as féreas de verão novamente.
Continuei a agir pensando pouco nos sentimento dos outros - "outras" no meu caso - e aquilo ficava cada vez mais apático. Tanto que um dia que não recordo agora qual, no intervalo das oito da manha até as sete da noite, beijei 6 bocas diferentes. Quase como um troféu pessoal. Que mais tarde descobriria que não tem valor algum.
Mas mesmo descepcionado por não me sentir bem fazendo aquilo a "ela" o novo Allan cruel e insensível continuava a toda potência. E em decorrência disso, continuava a conhecer meninas e a usa-las como objetos, ou como doces que eu provava e depois passava para a próxima.
Até que cheguei em uma diferente, uma que eu não vira no colégio. Jéssica era o nome, e ela estudava na minha antiga escola, Rondon, mas mesmo estudando longe descobri que ela era quase vizinha e assim o problema da distância estava resolvido. Gostava de seu beijo, e gostava de estar com ela. Não era como quando Shauana estava presente mas sentia-me bem.
Apesar de contar no meu passado, ela não tem uma importância maior do que uma de suas amigas, que costumava conversar dias e noites comigo pela internet, uma amiga dela que esteve mais presente em minha vida do que a própria Jéssica.

sexta-feira

Parallel tale

Preciso expor isso aqui antes de continuar a história linear... e começa mais ou menos assim....


Parecia o fim do mundo - de novo -, depois de quase dois anos com alguém, quando tudo se esvai em fumaça, o mundo toma outra perspectiva, e apesar dos 20 anos,e de muita coisa pela frente, perde-se parte da vontade de respirar.
Assim que me encontrava quando iniciei a faculdade. Apesar da novidade em tudo que acontecia la, meus dias e tardes vazios e leves como o vento, passavam rápido demais.
E acho que por destino ou pura coincidencia, no 2° ou 3° dia de aula, uma figura em meio aquele mar de estudantes de muitas idades diferentes, me chamou atenção.
Talvez o cabelo, ou a fisionomia, mas por algum motivo eu vi que conhecia aquela garota.
Sim era ela, depois de longos 5 anos, ela estava la, com algumas mudanças, - ou melhor muitas mudanças - mais ainda era ela.
E de alguma forma que eu não sei explicar, parecia haver luz naquela noite, não luz física que se possa ver, mas uma liminosidade forte ao meu redor, como se ela iluminasse minha presença.
E aquilo de certa forma, deu-me incentivo para continuar em frente. Mesmo depois de anos sem contato algum, ela mantia o senso de humor e o jeito único de manter-me concentrado, fosse com assuntos de aula, ou lembranças do passado conturbado que tivemos (logo todos saberão que passado é esse) e com ela cada vez mais presente, meu mundo que até então estava acabado, deu sinais de vida de novo. Não como antes, mas um mundo novo.
A cada dia em sua compania eu ganhava mais força, e começava a encara-la de outra forma. Não como a cinco anos atras, quando o interesse era maior da parte dela do que do meu.
Mas dessa vez quem estava "muito" interessado era eu, talvez pela expriencia que eu acumulara até então, e que me fez perceber o quanto Thalita me fazia bem. Bem o suficiente a ponto de esquecer tudo as vezes. Menos quando não estávamos juntos, e eu reconheci que realmente precisava dela, talvez mais do que ela de mim. Como realmente aconteceu mais tarde.
Tantas conversas jogadas fora, tantos momentos insignificantes juntos que depois tomaram uma forma maior do que eu esperava, e cada segundo com ela pra mim era especial, quase como um acontecimento único.
Mas eu ainda tinha medo, medo de colocar tudo a perder, como ja havia feito com uma pessoa especial pra mim, tinha medo de magoá-la também, medo de perder aquela luz que ela trazia-me.

Por algum tempo tentei envolver-me ao máximo, tentando recompensar o tempo que ela perdeu comigo 5 anos atrás, mas eu ainda não funcionava completamente, eu ainda não estava completamente recuperado e peço desculpas a ela até hoje se pudesse.

Cada dia, cada hora e segundo com ela preenchia pelo menos em parte o espaço vazio em mim, e quando tudo se preencheu e eu tive coragem e força de quere te-la completamente, de querer reevindica-la, era tarde de mais, meu medo acabara com tudo, e é claro que só em minha mente alguém esperaria tanto por algo que ela achara que nunca chegaria.

Quando tudo parecia resolvido, percebi que desta vez, diferente de 5 anos atras, descobri que agora o que eu sentia era grande de mais para ela, Thalita nunca entenderá o que sinto realmente por ela, ou até intenda e eu é que seja teimoso e não saiba lidar com isso, mas o tempo é maldoso porém sábio, e agora tudo não passa de pó...até porque interrei isso bem fundo em minha mente, junto com parte de nossas lembranças.

Ela talvez saiba que não pode retribuir, mas nunca saberei se ela um dia pensou em tentar, se um dia questionou o fato de que nada na vida se encaixa com perfeição, tudo se adapta.

E mesmo tendo passado tanto tempo preso a um namoro "normal", as lembranças de Thalita são mais fortes em mim, mais que qualquer garota do meu passado, e exatamente por ser passado que escrevo aqui agora. pra dizer a todos:

"Não deixem que tudo se vá por covardia...eu fui covarde e perdi a pessoa mais especial que ja tive, fui covarde em negar os fatos e realmente querer que tudo fosse diferente, e os bons momentos da vida não tem replay... Va durmir arrependido de ter feito algo mas nunca, jamais va dormir descepscionado por não ter feito "



Relação escorpião e touro



Este relacionamento é de muita troca de experiências e atitudes, pois trata-se de signos opostos, Escopião e Touro. Aqui o Escorpionino mostra suas habilidades com a emoção e o Taurino com sua segurança e doçura
São naturalmente atraídos por serem o complemento um do outro.
A competição pode acontecer mas logo se dilui em carinhos, compreensão e sexo.
O signo de Escorpião é intenso, apaixonado, reservado, buscando sempre a preservação de sua individualidade; enquanto Touro vive na paixão de ter a qual se transforma facilmente em idéia fixa e em ciúmes obsessivo.
O Escorpionino, nesta relação, se realizará através da dedicação, carinho e principalmente pela tenacidade realizadora deste signo opositor, Touro.
É uma relação intensa e sedutora.


quarta-feira

Chapter 2

Experimentei todo o sabor das novas experiências referentes a "ela". Pensei e imaginei coisas que jamais seria eu capaz de imaginar tempos atrás.
Prestando atenção em cada olhar, cada movimento de seu corpo, me apaixonando por cada palavra que saia de sua boca perfeita e sob medida. Eu realmente estava "amando" tudo aquilo.
O que me perturbava as vezes era a distância, pois ela mora próximo a casa de minha avó, mas eu pelo contrário, viva a uns 6 ou 7 quilometros dali. Parece pouco mas quando se tem 15 anos e se vive quase exclusivamente no ceio familiar, era quase tortura ter de fazer aquele percurso todos os fins de semana.
No colégio, todos notaram a diferença em meu comportamento, meu jeito de agir e falar. E talvez tenham notado também meus momentos de devaneio por "ela" pois eles as vezes duravam uma aula inteira. Quando saia da aula, saia por pouco tempo daquele transe pois precisava estar alerta o suficiente para não ser atropelado ou algo assim, por que eu não me admiraria se em um momento de insanidade amorosa atravessasse a rua sem sequer notar.
E na sexta feira saia da escola diretamente para o bairro que eu sempre gostei de morar, mas agora mais ainda, afinal ela também morava lá. Passava pouco tempo com minha avó, mas ela já estava acostumada.
Talvez ela compreendesse e até soubesse algo, afinal ela já deveria ter passado com algo parecido na juventude.
Apesar de alguns fins de semana eu não vê-la, conseguia ficar calmo quando conversava com Cláudia e ela me dava informações vitais para continuar em frente, respirando "Shauana". E Cláudia dizia-me que "ela estava curtindo muito, e que se dependesse dela não precisaria terminar nunca.
Terminar - pensei como se não conhessece aquela palavra - não passava nem longe da minha mente.
Até que em um sábado ensolarado, cheguei no rincão - era assim que eu chamava aquela parte do bairro Estância Velha - e fui diretamente até a casa de Cláudia, pois como tinha conversado com ela por telefone - a essa altura, depois de 3 meses frequentando a casa de minha avó, eu e Cláudia passavamos muito tempo juntos, sempre referentes a "ela" - e então vi que Cláudia não estava empolgada como sempre.
- Por que essa cara Cláudia? O que houve? - perguntei preocupadamente.
- Entra Allan, quero fala cuntigo. Seus olhos eram de desapontamento.
Ao sentarmos naquele sofá de tantas recordações, ela sentou-se no sofá de dois lugares como de costume e eu no de três, formando um L. E com a voz fraca ela soltou:
- Acho que "ela" vai terminar contigo. Disse quase num murmúrio.
Instantes se passaram até que eu dissolvesse aquelas palavras sem sentido. Tudo passou tão rápido em minha mente. Todos os momentos desde que eu a conhecera até aquele instante passou em minha mente como um filme mudo e acelerado.
Perguntava-me o que tinha feito errado, o que eu tinha dito para magoa-la. Por que?
Mas nada me ocorria, talvez ela estivesse cansada da minha paixão atordoante, tão potente que fazia meu mundo o dela.
Cláudia me fitava esperando minha reação, e quando percebi que precisava respirar, só consegui perguntar:
- Tu sabe por que Cláudia. - Minha voz quase não saia das cordas vocais.
- "Ela" disse que havia encontrado outra pessoa, e que era melhor parar por aqui. - Percebia que Cláudia realmente havia tomado parte da minha dor, talvez por ter acompanhado de perto a intensidade do meu sentimento por "ela". Eu não conseguia mais ouvir e nem falar nada.
Meu peito doía de forma estranha, como nunca havia acontecido antes. Descobri qual parte ruim da primeira paixão súbita, era a decepção mais súbita ainda.fiquei alguns minutos estaguinado no sofá, sem conseguir raciocinar direito, atordoado como se tivesse levado uma pancada na cabeça. Levantei lentamente sem pronunciar palavra alguma, abri a porta e sai sem pensar em nada. A surpresa era tão grande que parecia um estado de choque intesificado.

Voltei para casa no centro, no mesmo dia. Eu me encontrava em um estado quase de amnésia, em que eu não sabia quem eu era, e nem o que sabia fazer para passar o tempo. Minhas semanas começaram a se alongar, e duas semanas após o ocorrido no Rincão, voltei la, com a intenção de encontra-la e perguntar o por quê daquilo tudo.
E por um acaso, no domingo daquele fim de semana, encontrei-me com ela na casa de Cláudia - que também queria o rim de Shauana, por ela ter me magoado - e frente a frente com a minha fada particular fui direto ao ponto para que aquela tortura terminasse logo. Enquanto ela falava baixo e sem vontade, minha mente se prendeu em uma caixa acústica, onde nenhum som entrava. Aquilo se transformara em raiva, e essa raiva aumentava a cada palavra que ela pronunciava.
Não raiva dela, mas raiva de mim mesmo, por ter acreditado que fadas existissem, e no fim das contas, "ela" não era uma fada, e muito menos minha. Mais tardem após todo aquele constrangimento e uma despedida entre nós que se resumiu em um "tchau", completamente sem gosto algum.
Lembro do Maurício alertando-me sobre isso mas eu nunca poderia imaginar que realmente aconteceria. Ele levava as meninas mais na esportiva, até era rude com elas as vezes, inclusive com Cláudia, mesmo eles estando quase sempre juntos, mesmo que só como amigos.
Nas semanas seguintes tentava entender o que eu havia feito errado, cada dia com mais raiva dentro de mim, por ter sido tão ingênuo. Como ela poderia ter feito aquilo? - eu perguntava a mim mesmo incessantemente.
Mas tudo aquilo tinha trazido coisas boas, afinal agora eu tinha dois grandes amigos, e comecei a frequentar novamente o Rincão por causa dos dois e não mais por causa "dela, mesmo as vezes perguntando a Cláudia sobre "ela".
Desde o dia do termino de tudo, se passaram alguns meses, por volta de 3 eu acho, e eu havia resolvido de vez que eu agiria como Maurício me aconselhara, trata-las como "coisas". Sem valor algum e então tudo se desencadeio de uma forma gritante e natural ao mesmo tempo.
O antigo Allan amoroso e carinhoso estava morto, e interrado em meu peito.

terça-feira

Episode 1.3

Os fatos desde o dia em que tudo fez sentido - aquele dia em Costa do Sol - começam a vir com mais consistência na minha memória.
Depois de voltarmos da praia, em um fim de semana qualquer resolvi visitar minha avó. Voltando ao meu bairro de origem.
Adorava os bolinhos de chuva que ela fazia, e do doce de laranja também. A minha avó era a melhor de todas.
Recordo que ao sair para a rua, reencontri vários amigos da infância, agora com tamanhos e formas diferentes claro, eu ja estava com 15 anos. A maioria ja não morava mais pelos arredores, mas lembro que os poucos que sobraram estavão diferentes demais, um deles era o henrique, recebeu o apelido na infanca de "mumu", eu lembro de como ele recebeu esse apelido, mas isso eu conto outra hora.
E também fiz amigos novos. Amigos dos amigos antigos, e vice e versa. Um deles, Mauricio, que era visinho da minha avó, desenvolveu certa amizade superficial comigo, talvez por causa do video-game que jogava-mos juntos.
Com o tempo passando e eu frequentando cada vez mais minha avó. Aquela amizade realmente engrenou - por assim dizer - . A parte boa é que ele era um ano mais velho, e consequentemente, ela tivera masi experiências do que eu, então sempre aproveitava para "aprender" algo quando o assunto era "garotas".
Na casa ao lado da casa do Maurício morava uma menina, que era uns 2 meses mais velha que eu, que eu ja teria visto alguma vez na casa de minha avó, afinal minha vó costumava tomar chimarrão com os vizinhos, e a mãe dessa menina era um desses vizinhos.
O fato é que as vezes, Maurício interrompia nossas atividades normais, entre elas andar de skte - que agora era talves o único esporte que eu levava algum jeito, depois do video-game claro - para ir "ve-la". O nome dela era Cláudia, que mais tarde viria a ser mais próxima a mim do que eu imaginava.
Um dia me integrei na conversa deles, e ela disse despreocupada:
- Allan, tem uma amiga minha interessada em ti, quer ficar cuntigo eu acho.
Aquilo estremeceu meus joelhos, mas controlei facilmente, e ainda tive a calma de perguntar quem e como surgira esse interesse.
Ela explicou mas eu estava tão inebriado pela idéia de "outra" menina ter esse interesse súbito por mim, afinal eu nem era tão interessante assim.
Ao fim da explicação eu pedi que repetice o nome dela, e sei que esse nome não vou esquecer nunca mais: SHAUANA

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Minha prima. Disse Maurício, com um ar de deboche.

Eles descreveram-na pra mim, porém foi vago de mais, não consegui formar a figura em minha mente.
Tivemos essa conversa por volta das 12:00, e em torno das 15 horas, ouço gritos, vindos provavelmente da frente de casa. Ao sair me deparo o Maurício e a Cláudia em frente a casa da minha avó.

- Fala ai ?! - com a voz tranquila de sempre.
- Ela ta ali em casa. Cláudia disse, dando uma piscadela pra mim.

E agora, desesperei-me por alguns segundos, mas ao mesmo tempo imaginei que não seria muita mais difícil do que o episódio das férias.
Avisei minha avó onde estaria, e sai tentando manter a serenidade. Esse dia, apesar de não ficar gravado em minha memória com números, como dia do mês, hora ou o que fosse. Foi o dia mais marcante da minha vida afetiva. Esse seria o verdaderio início.

Lembro perfeitamente, da casa num tom de rosa bem apagado, pátio espaçoso, 2 quartos sala de estar, cozinha no andar abaixo e mias um quarto-suite, que era claramente da mãe de Cláudia. Entrei pela porta lateral, e então tive uma visão impressionante - ao menos para mim era - que me deixou imóvel, os dedos do meu pé ficaram dormentes, não conseguia dizer nada, somente observar. Traços delicados posicionados em seu rosto,quase uma fada, algo fora de tudo que eu conhecia como perfeição, o cabelo liso com um tom escuro difícil de se descrever que quando sob o reflexo da luz do sol ofuscava meus olhos, mas o que mais me deixou entregue a ela foi sua timidez quase que hipnotizante.

Quando consegui pronunciar um "oi" não conseguia tirar os olhos dela. E ela mirava o chão com um sorriso quase que imperseptível.
Ja sentados no sofa macio da sala de Cláudia, conversávamos pouco, e na maioria das vezes, com intermédio entre Marício ou de Cláudia. A vontade que tinha de beijar aquela boca perfeitamente desenhada aumentava a cada segundo, mas qual seria o momento certo, e as dúvidas aumentavam quando de repente, olho para o lado e os dois estavam aos beijos - é isso mesmo, Maurício e Cláudia "ficando" - e então percebi que esse é o momento.
Foi o melhor beijo de toda a minha vida, o melhor no sentido de que tudo se encaixava, os movimentos dos lábios e da lígua e de tudo que acontecia, quase um frenesi esorbitantemente perfeito. Mas nada é pra sempre....


continua...