Todo aquele cabelo caindo diante dos meus olhos, manchas negras no piso de tom claro do meu banheiro, me fez pensar em qual seria o próximo passo daqui em diante. Desde garoto eu praticamente cultuava um penteado que de "penteado" não tinha nada, um estilo, um modo de vida, algo que significava muito para mim, e agora todos aqueles anos de suposta devoção a coisas inúteis sumiam com a água no ralo do box.
A água quente da duxa que agora cozinhava minhas costas também expurgava o que precedia-me. Eram raros os momentos em que eu esquecia de tudo e de todos e apenas deixava minha mente vazia e limpa, fazendo todo o resto do meu corpo relaxar. A algum tempo esses momentos duravam menos do que eu gostaria. Logo a voz dela voltava, proferindo palavras que sempre quiz ouvir mas que nunca vão sair daqueles lábios suaves.
- Onde ela pode estar nesse momento?? Pensando em mim talvez !? - Doce fantasia não é memso?!...
quarta-feira
segunda-feira
Prologo
Norte, essa era a direção. Por algum motivo eu tinha certeza que encontraria algo indo para o norte.
Antes de partir, subi até o quarto, nosso quarto, e a cada degrau que deixava para trás, um flash do rosto de Bruna vinha a minha mente. O perfume suave tomou conta do ar, seu perfume. Tive a sensação de estar carregando-a escada acima no dia de nosso casamento.
Tudo estava conde deveria estar, a cama com a cabeceira encostada sob a janela, o enorme armário a esquerda, algumas roupas dela pelo chão. Aquelas cinzas no ar deixavam minha vista nublada, mas o camiseiro a direita com o grande espelho sobre ele, escorado na parede ainda me faziam lembrar das massagens que costumava fazer em seus ombros enquanto ela penteava os cabelos em frete aquele espelho.
Sentei na cama e as cinzas subiram rápido e ficaram agitadas no ar, descendo lentamente. Outro tremor me tirou da nostalgia, malditos terremotos. Caminhei até a janela para observar a vizinhança. O vazio nos gramados agora não mais verdes e bem aparados não me incomodava, mas era desanimador. de volta a cama repousei minha mão sob o travesseiro dela, tentando esquecer por alguns segundos que já não a via a algum tempo, deitei atravessado na cama sem me importar com a película cor de chumbo formada pelas cinzas sob a cama.
to be continued......
Antes de partir, subi até o quarto, nosso quarto, e a cada degrau que deixava para trás, um flash do rosto de Bruna vinha a minha mente. O perfume suave tomou conta do ar, seu perfume. Tive a sensação de estar carregando-a escada acima no dia de nosso casamento.
Tudo estava conde deveria estar, a cama com a cabeceira encostada sob a janela, o enorme armário a esquerda, algumas roupas dela pelo chão. Aquelas cinzas no ar deixavam minha vista nublada, mas o camiseiro a direita com o grande espelho sobre ele, escorado na parede ainda me faziam lembrar das massagens que costumava fazer em seus ombros enquanto ela penteava os cabelos em frete aquele espelho.
Sentei na cama e as cinzas subiram rápido e ficaram agitadas no ar, descendo lentamente. Outro tremor me tirou da nostalgia, malditos terremotos. Caminhei até a janela para observar a vizinhança. O vazio nos gramados agora não mais verdes e bem aparados não me incomodava, mas era desanimador. de volta a cama repousei minha mão sob o travesseiro dela, tentando esquecer por alguns segundos que já não a via a algum tempo, deitei atravessado na cama sem me importar com a película cor de chumbo formada pelas cinzas sob a cama.
to be continued......
quinta-feira
new thinking, new possibilities
Penso, logo existo. O x da questão é pensar demais, ¬¬ shit, problemas a parte, pense menos e apenas "viva", sinta e preencha os minutos seguintes com sensações que evitem os pensamentos pesados, as suposições nem tão certas.
"Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram que os ventos as vezes erram a direção ;)"
"Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram que os ventos as vezes erram a direção ;)"
sexta-feira
again and again
O filme sempre se repete, a mudança ocorre somente no elenco =/ Mas pensando bem, alguns filmes eu gosto de assistir muitas e muitas vezes, e esse é um deles, mistura um pouco de drama, "ação", muita comédia e algum suspense, - - - drama: emocional - - - ação: na cama - - - comédia nos dia-a-dia - - - suspense: no find semana querendo saber se nos veremos ou não ¬¬.
o.O mas né ;)
o.O mas né ;)
segunda-feira
new life is coming
Ufa, depois de tanta coisa acontecer, pessoas levantarem dos túmulos e eu as matar pela sengunda vez (é só força de expressão ta, calma), alguma coisa me diz que agora tudo vai se estabilizza e andar a passos constantes.
Cruzis como é difícil, puta merda, mas o negócio é aproveitar o minuto depois desse e o próximo de pois do próximo e assim por diante =) mas né me desejem sorte...
Abrassssssooooooooooooosssssssssssssssssssssss.
Cruzis como é difícil, puta merda, mas o negócio é aproveitar o minuto depois desse e o próximo de pois do próximo e assim por diante =) mas né me desejem sorte...
Abrassssssooooooooooooosssssssssssssssssssssss.
terça-feira
continuação...
Depois de mais uma ou duas horas fomos todos para casa. No caminho eu sabia que Bruna me indagaria sobre a futura esposa de Greg, mas ela não pronunciou uma única palavra e isso me assustava.
Eu sentia sua indiferença, mas ela esperou até o momento em que deitamos na cama para dormir.
- É ela não é? Ela a única que mexe com você mais do que eu. – Sua voz era distante, mas eu sabia que ela queria uma resposta sincera.
- Do que você está falando? Como assim “mexe comigo”? – Tentei ao máximo parecer por fora do assunto, mas ela era boa.
- Não se faça de desentendido. Pude ver, e quase pude tocar na ligação entre vocês dois. E não acho uma boa idéia. – Minha nossa como ela fazia aquilo?
- Boa idéia? Ao que exatamente você se refere?
- Sei do pacto de vocês de ele ser nosso padrinho e você o deles. Mesmo que você concorde eu não farei parte disso. – Bruna tinha razão era arriscado, e sim, ela mexia comigo.
Mesmo querendo convencer Bruna a ser madrinha de Greg e Thalila, eu sabia que nenhum argumento meu teria efeito sobre ela, assim como eu ela era muito decidida, convicta de suas decisões. O que me deixava mais tranqüilo era o fato de o tal casamento demorar a acontecer. Eu sabia que Greg queria isso, mas também sabia de sua insegurança com relação a casamentos. Muitos de nossos amigos também se casaram logo após conhecer as esposas, e o fim foi desastroso e fulminante. O único que havia durado mais de um ano e meio foi o meu.
Com o fim de meu curso e a formatura de Bruna, nos desligamos um pouco do grupo de amigos de sempre. Ela não tocou mais no assunto Greg e Thalila. E eu havia me esquecido completamente da data marcada do tal casamento. Ele foi rápido, e dois meses depois de nosso encontro no bar, já havia marcado o casamento para o início do ano seguinte. Ainda faltava um semestre até o dia escolhido por eles.
Saindo na porta da empresa em que eu trabalhava liguei para Bruna para ver como ela estava.
- Ola meu anjo, tudo bem? –
- Tudo bem, estou chegando à casa da minha mãe agora, vou ajudá-la a preparar um bolo para o aniversário de minha irmã. – Como sempre eu não me lembrava disso, ela havia me avisado uma semana antes que iria até a casa da mãe na sexta-feira.
- Você não se esqueceu não é? – Ela sabia, mas eu não gostava de admitir que fosse um tanto desligado de algumas coisas.
- Bom, vou aproveitar para passar no centro e comprar uns livros e uns CDS. – Depois dela essa era minha segunda paixão.
- Porque você ainda compra CDS, ninguém mais tem aparelhos que tocam isso. Você quase não tem onde coloca-los. –
Eu sabia que naquela época pouca gente ainda comprava mídias descartáveis como Cds e Dvds, tudo era virtual e se resumiam em bites e kbytes, mas eu gostava de ter algo tangível quando o assunto era música e filme.
- Eu sempre dou um jeito e você sabe disso, deixe minhas manias em paz. – Terminei com uma risada, como sempre.
Em vinte minutos de transito tranqüilo eu havia chegado a uma das poucas lojas que ainda vendiam Cds e Dvds, e o melhor de tudo era que livros estavam a venda na mesma loja. Eu havia me tornado amigo do dono por freqüentar tanto a loja, e ele como eu era um dos poucos apaixonados por música boa e livros de qualidade.
- Ola Edie, tem alguma coisa nova para mim hoje. Estou inspirado e quero alguma novidade. –
- Oi Luan, chegou alguma coisa nova essa semana mas ainda não tive tempo de catalogar e colocar em ordem, mas já esta no sistema, de uma olhada no terminal e procure por lançamentos. – Uma das vantagens da tecnologia era que praticamente todas as lojas estilo general store tinha um ou dois terminais de consulta de produtos.
A loja de Edie não era grande mas fazia o meu tipo de ambiente, parteleiras organizadas, próximas e no mesanino um pequeno cybercafé. Ele conhecia meus gostos e procurava deixa-los próximos. Filmes de ação e aventura, bom e velho rock and roll e uma pequena parteleira de variados, para meus dias de eclético. Procurava por sinopses interessantes quando percebi um livro ser estendido para mim no ar. Eu já tinha aquele volume na minha coleção, era um dos primeiros que eu havia comprado. Não, era o primeiro. Eu o tinha comprado a cinco anos mais ou menos. Malditos cinco anos.
Quando me dei conta disso, levantei os olhos para ver quem o estendia para mim.
Thalila estava a pouco mais de meio metro de mim com aquele meio sorriso que um dia eu idolatrei.
- Ouvi dizer que os clássicos são os melhores. – Ela ainda tinha aquele tom de voz doce que me fazia delirar.
- O que você faz aqui? – O nervosismo já havia tomado conta de mim por completo.
- Greg recomendou. Ele fala muito daqui.
- É mesmo, viemos aqui desde que inaugurou. – Eu queria perguntar uma tonelada de coisas para ela. Mas eu não era mais aquele garotão. Minha experiência suprimia a minha euforia.
- E então tudo certo para o grande dia?
- Ainda faltam alguns preparativos, lista de convidados. Bruna concordou em ser a madrinha? – Aquela pergunta me fez lembrar da conversa com Bruna algumas noites atrás. Ela estava decidida em não assumir o papel de madrinha.
- Ainda estou convencendo-a, mas acho que não terei muita chance de êxito.
- Entendo. Mas por que ela esta evitando? Ela não foi com a minha cara?
- Ela sente as coisas sabe. Não sei ao certo como ela faz isso, em noventa por cento das vezes ela esta certa.
- Ela sentiu no exato momento em que nos encontramos que Nos conhecíamos a muito tempo, e que já fomos ligados no passado.
- Hum! Entendo. Desculpe então. – Não entendi esse pedido repentino de desculpas. Eu costumava fazer isso anos atrás.
Ficamos em silêncio por alguns instantes até que eu reagi e gritei algo para Edie.
- Edie, vou indo nessa. Volto semana que vem, não encontrei nada que me chamasse atenção. Se cuide.
- Claro Luan, Vá pela sombra.
Quando virei as costas para Thalila ela segurou minha mão esquerda, um toque leve, como sempre foi.
- Você vai estar lá não vai? Vocês dois. – Senti que só o “você” que ela pronunciou estava realmente valendo.
- Claro que sim. Prometi isso a Greg, e para ser sincero estou praticamente tão ansioso quanto ele. – Controlei com mérito a alteração em minha voz para esconder a mentira.
- E para mim também lembra-se? Você me disse que queria estar no meu casamento e vou cobrar essa promessa. – Demorei a me lembrar dessa promessa mas logo a frase veio em minha mente vou estar no seu casamento.
Após me despedir dela sai da loja de Edie, e já dentro do carro que estava estacionado na calçada bem em frente.
Demorei alguns segundos para dar a partida. Você vai estar la não vai? Aquilo martelava forte. Eu realmente queria estar lá, mas como noivo e não como convidado. Quando terminei o raciocínio ouvi aquela voz distante novamente. Depois de anos achei que nunca mais escutaria novamente.
- La vamos nós de novo. – Tão familiar quanto a minha.
- Não aprendeu ainda babaca. Quantas surras você precisa levar para entender?
- Achei que você não existisse mais. O que quer agora.
- Só rir um pouco eu acho. Esta na cara que você vai fazer tudo igual a cinco anos atrás.
- Não seja você um babaca pensando assim.
- É o que veremos. Agora você está casado e não vai acabar só com você. Tenho pena da Bruna. Acho que ela não merece. – Ouvi ele rindo quando terminou a frase.
- O que o faz pensar que farei tudo igual.
- Estou na sua mente. Sei o que pensa e planeja.
- Então fique observando. Mas observe calado.
- Sem problema.
Eu sentia sua indiferença, mas ela esperou até o momento em que deitamos na cama para dormir.
- É ela não é? Ela a única que mexe com você mais do que eu. – Sua voz era distante, mas eu sabia que ela queria uma resposta sincera.
- Do que você está falando? Como assim “mexe comigo”? – Tentei ao máximo parecer por fora do assunto, mas ela era boa.
- Não se faça de desentendido. Pude ver, e quase pude tocar na ligação entre vocês dois. E não acho uma boa idéia. – Minha nossa como ela fazia aquilo?
- Boa idéia? Ao que exatamente você se refere?
- Sei do pacto de vocês de ele ser nosso padrinho e você o deles. Mesmo que você concorde eu não farei parte disso. – Bruna tinha razão era arriscado, e sim, ela mexia comigo.
Mesmo querendo convencer Bruna a ser madrinha de Greg e Thalila, eu sabia que nenhum argumento meu teria efeito sobre ela, assim como eu ela era muito decidida, convicta de suas decisões. O que me deixava mais tranqüilo era o fato de o tal casamento demorar a acontecer. Eu sabia que Greg queria isso, mas também sabia de sua insegurança com relação a casamentos. Muitos de nossos amigos também se casaram logo após conhecer as esposas, e o fim foi desastroso e fulminante. O único que havia durado mais de um ano e meio foi o meu.
Com o fim de meu curso e a formatura de Bruna, nos desligamos um pouco do grupo de amigos de sempre. Ela não tocou mais no assunto Greg e Thalila. E eu havia me esquecido completamente da data marcada do tal casamento. Ele foi rápido, e dois meses depois de nosso encontro no bar, já havia marcado o casamento para o início do ano seguinte. Ainda faltava um semestre até o dia escolhido por eles.
Saindo na porta da empresa em que eu trabalhava liguei para Bruna para ver como ela estava.
- Ola meu anjo, tudo bem? –
- Tudo bem, estou chegando à casa da minha mãe agora, vou ajudá-la a preparar um bolo para o aniversário de minha irmã. – Como sempre eu não me lembrava disso, ela havia me avisado uma semana antes que iria até a casa da mãe na sexta-feira.
- Você não se esqueceu não é? – Ela sabia, mas eu não gostava de admitir que fosse um tanto desligado de algumas coisas.
- Bom, vou aproveitar para passar no centro e comprar uns livros e uns CDS. – Depois dela essa era minha segunda paixão.
- Porque você ainda compra CDS, ninguém mais tem aparelhos que tocam isso. Você quase não tem onde coloca-los. –
Eu sabia que naquela época pouca gente ainda comprava mídias descartáveis como Cds e Dvds, tudo era virtual e se resumiam em bites e kbytes, mas eu gostava de ter algo tangível quando o assunto era música e filme.
- Eu sempre dou um jeito e você sabe disso, deixe minhas manias em paz. – Terminei com uma risada, como sempre.
Em vinte minutos de transito tranqüilo eu havia chegado a uma das poucas lojas que ainda vendiam Cds e Dvds, e o melhor de tudo era que livros estavam a venda na mesma loja. Eu havia me tornado amigo do dono por freqüentar tanto a loja, e ele como eu era um dos poucos apaixonados por música boa e livros de qualidade.
- Ola Edie, tem alguma coisa nova para mim hoje. Estou inspirado e quero alguma novidade. –
- Oi Luan, chegou alguma coisa nova essa semana mas ainda não tive tempo de catalogar e colocar em ordem, mas já esta no sistema, de uma olhada no terminal e procure por lançamentos. – Uma das vantagens da tecnologia era que praticamente todas as lojas estilo general store tinha um ou dois terminais de consulta de produtos.
A loja de Edie não era grande mas fazia o meu tipo de ambiente, parteleiras organizadas, próximas e no mesanino um pequeno cybercafé. Ele conhecia meus gostos e procurava deixa-los próximos. Filmes de ação e aventura, bom e velho rock and roll e uma pequena parteleira de variados, para meus dias de eclético. Procurava por sinopses interessantes quando percebi um livro ser estendido para mim no ar. Eu já tinha aquele volume na minha coleção, era um dos primeiros que eu havia comprado. Não, era o primeiro. Eu o tinha comprado a cinco anos mais ou menos. Malditos cinco anos.
Quando me dei conta disso, levantei os olhos para ver quem o estendia para mim.
Thalila estava a pouco mais de meio metro de mim com aquele meio sorriso que um dia eu idolatrei.
- Ouvi dizer que os clássicos são os melhores. – Ela ainda tinha aquele tom de voz doce que me fazia delirar.
- O que você faz aqui? – O nervosismo já havia tomado conta de mim por completo.
- Greg recomendou. Ele fala muito daqui.
- É mesmo, viemos aqui desde que inaugurou. – Eu queria perguntar uma tonelada de coisas para ela. Mas eu não era mais aquele garotão. Minha experiência suprimia a minha euforia.
- E então tudo certo para o grande dia?
- Ainda faltam alguns preparativos, lista de convidados. Bruna concordou em ser a madrinha? – Aquela pergunta me fez lembrar da conversa com Bruna algumas noites atrás. Ela estava decidida em não assumir o papel de madrinha.
- Ainda estou convencendo-a, mas acho que não terei muita chance de êxito.
- Entendo. Mas por que ela esta evitando? Ela não foi com a minha cara?
- Ela sente as coisas sabe. Não sei ao certo como ela faz isso, em noventa por cento das vezes ela esta certa.
- Ela sentiu no exato momento em que nos encontramos que Nos conhecíamos a muito tempo, e que já fomos ligados no passado.
- Hum! Entendo. Desculpe então. – Não entendi esse pedido repentino de desculpas. Eu costumava fazer isso anos atrás.
Ficamos em silêncio por alguns instantes até que eu reagi e gritei algo para Edie.
- Edie, vou indo nessa. Volto semana que vem, não encontrei nada que me chamasse atenção. Se cuide.
- Claro Luan, Vá pela sombra.
Quando virei as costas para Thalila ela segurou minha mão esquerda, um toque leve, como sempre foi.
- Você vai estar lá não vai? Vocês dois. – Senti que só o “você” que ela pronunciou estava realmente valendo.
- Claro que sim. Prometi isso a Greg, e para ser sincero estou praticamente tão ansioso quanto ele. – Controlei com mérito a alteração em minha voz para esconder a mentira.
- E para mim também lembra-se? Você me disse que queria estar no meu casamento e vou cobrar essa promessa. – Demorei a me lembrar dessa promessa mas logo a frase veio em minha mente vou estar no seu casamento.
Após me despedir dela sai da loja de Edie, e já dentro do carro que estava estacionado na calçada bem em frente.
Demorei alguns segundos para dar a partida. Você vai estar la não vai? Aquilo martelava forte. Eu realmente queria estar lá, mas como noivo e não como convidado. Quando terminei o raciocínio ouvi aquela voz distante novamente. Depois de anos achei que nunca mais escutaria novamente.
- La vamos nós de novo. – Tão familiar quanto a minha.
- Não aprendeu ainda babaca. Quantas surras você precisa levar para entender?
- Achei que você não existisse mais. O que quer agora.
- Só rir um pouco eu acho. Esta na cara que você vai fazer tudo igual a cinco anos atrás.
- Não seja você um babaca pensando assim.
- É o que veremos. Agora você está casado e não vai acabar só com você. Tenho pena da Bruna. Acho que ela não merece. – Ouvi ele rindo quando terminou a frase.
- O que o faz pensar que farei tudo igual.
- Estou na sua mente. Sei o que pensa e planeja.
- Então fique observando. Mas observe calado.
- Sem problema.
sexta-feira
Ashes
Dias Cinzas
O fogo já estava quase se estinguindo, as frases ainda flutuavam em minha mente, as sombras dos móveis da minha sala não traziam a nostalgia desejada, os retratos na mesa de centro estavam com um tom chumbo, e eu mal conseguia lembrar dos rostos neles escondidos. Acendi um cigarro, e fiquei alguns segundos olhando para o teto e apreciando os desenhos formados pela sombra do lustre.
Por onde andariam as duas naquele momento, se é que estivessem com vida. Depois do ultimo ataque, era difícil acreditar que algum ser-vivo respirasse deste lado do globo. Era estranho pensar que um dia eu faria uma fogueira no meio da sala que bruna decorou com destreza.
Ele já não dava sinais de estar acordado, e aquela primeira noite já estava à pino e eu não conseguia descobrir por onde começar minha busca, já foi muito duro decidir, afinal, depois de tudo, o que aconteceu meus pensamentos não tinham um bom nível de lucidez.
Adormeci depois de alguns minutos de reflexão, deitei sob o tapete encardido pelas cinzas, usando a mochila como travesseiro, e uma das pistolas na mão.
Um feixe de luz passou pela janela agora sem vidros, e tocou meus olhos fazendo com que eu despertasse. As cinzas dançavam naquele cordão de luz que atravessava a sala. Bati a poeira da calça e vesti a jaqueta, peguei a caixa de munição no meu antigo quarto, era difícil encontrar munição para rifles de precisão.
Logo a luz do velho Sol se foi e o dia ficou nublado como eu nunca havia visto. Como se preparando para uma tormenta poderosa, mas não eram as nuvens que davam esse efeito. Depois de um instante pisquei algumas vezes, e vi o que estava fazendo aquilo, estava nevando, mas não era neve, eram flocos disformes de cinzas, como um grande incêndio recém apagado. Mas a concentração no ar era muitas vezes maior, foi difícil respirar, rasguei uma tira da camisa e a coloquei sobre o nariz e a boca.
A destruição na rua era impressionante, não havia casas demolidas e nem escombros, porém a falta de movimento, a textura do céu, e o abandono das casas dava a rua dos Buquês um ar fantasmagórico, talvez até melancólico. Os carros estacionados estavam em ruínas, era pouco provável que ainda houvesse combustível em algum deles.
Lembrei da moto que acabara de comprar, dois dias antes de sair as pressas para cumprir meu dever de cidadão. Abria porta da minha antiga garagem, e lá estava ela, boa e velha motocicleta. Era customizada, e difícil descrever, Estilo shopper, mas com design ultra-moderno, detalhes cromados, O guidão alto e o banco quase no chão. Quando sentei no banco percebi as verdadeiras dimensões. A roda traseira ficava quase na altura do meu ombro, e a dianteira, menor, quase dois metros de distancia da traseira, tinha a altura do meu joelho.
Tentei dar a partida, da terceira tentativa o motor roncou alto lançando cinzas pelos canos de escapamento.
Lembrei porque eu havia comprado aquela máquina, o som do motor me hipnotizava, fazia minha mente relaxar, inebriando qualquer pensamento. Sai da garagem sem saber para qual lado da rua virar. Parei na calçada e estudei a bússola no painel da moto. A agulha girava debilmente a procura do norte, mas sem êxito.
Preparei a mochila no bagageiro da moto e assim que ia partir a terra tremeu, via o lixo e as pequenas pedras na sarjeta se agitarem, começou leve e foi aumentando. Janelas e marquises começaram a despencar. Olhei para traz e vi minha casa balançar como se fosse feita de papel.
E então percebi algo que chamou minha atenção, a bússola da moto parou de girar sem rumo, indicou o sul, era estranho mas já era um começo, provavelmente o norte era para a esquerda, pois o equipamento indicava o sul para a direita. Logo o tremor sessou, bati forte o pedal para dar partida na moto, eu sabia que ela estava com o tanque cheio, mas não sabia como estaria as estradas e rodovias.
O fogo já estava quase se estinguindo, as frases ainda flutuavam em minha mente, as sombras dos móveis da minha sala não traziam a nostalgia desejada, os retratos na mesa de centro estavam com um tom chumbo, e eu mal conseguia lembrar dos rostos neles escondidos. Acendi um cigarro, e fiquei alguns segundos olhando para o teto e apreciando os desenhos formados pela sombra do lustre.
Por onde andariam as duas naquele momento, se é que estivessem com vida. Depois do ultimo ataque, era difícil acreditar que algum ser-vivo respirasse deste lado do globo. Era estranho pensar que um dia eu faria uma fogueira no meio da sala que bruna decorou com destreza.
Ele já não dava sinais de estar acordado, e aquela primeira noite já estava à pino e eu não conseguia descobrir por onde começar minha busca, já foi muito duro decidir, afinal, depois de tudo, o que aconteceu meus pensamentos não tinham um bom nível de lucidez.
Adormeci depois de alguns minutos de reflexão, deitei sob o tapete encardido pelas cinzas, usando a mochila como travesseiro, e uma das pistolas na mão.
Um feixe de luz passou pela janela agora sem vidros, e tocou meus olhos fazendo com que eu despertasse. As cinzas dançavam naquele cordão de luz que atravessava a sala. Bati a poeira da calça e vesti a jaqueta, peguei a caixa de munição no meu antigo quarto, era difícil encontrar munição para rifles de precisão.
Logo a luz do velho Sol se foi e o dia ficou nublado como eu nunca havia visto. Como se preparando para uma tormenta poderosa, mas não eram as nuvens que davam esse efeito. Depois de um instante pisquei algumas vezes, e vi o que estava fazendo aquilo, estava nevando, mas não era neve, eram flocos disformes de cinzas, como um grande incêndio recém apagado. Mas a concentração no ar era muitas vezes maior, foi difícil respirar, rasguei uma tira da camisa e a coloquei sobre o nariz e a boca.
A destruição na rua era impressionante, não havia casas demolidas e nem escombros, porém a falta de movimento, a textura do céu, e o abandono das casas dava a rua dos Buquês um ar fantasmagórico, talvez até melancólico. Os carros estacionados estavam em ruínas, era pouco provável que ainda houvesse combustível em algum deles.
Lembrei da moto que acabara de comprar, dois dias antes de sair as pressas para cumprir meu dever de cidadão. Abria porta da minha antiga garagem, e lá estava ela, boa e velha motocicleta. Era customizada, e difícil descrever, Estilo shopper, mas com design ultra-moderno, detalhes cromados, O guidão alto e o banco quase no chão. Quando sentei no banco percebi as verdadeiras dimensões. A roda traseira ficava quase na altura do meu ombro, e a dianteira, menor, quase dois metros de distancia da traseira, tinha a altura do meu joelho.
Tentei dar a partida, da terceira tentativa o motor roncou alto lançando cinzas pelos canos de escapamento.
Lembrei porque eu havia comprado aquela máquina, o som do motor me hipnotizava, fazia minha mente relaxar, inebriando qualquer pensamento. Sai da garagem sem saber para qual lado da rua virar. Parei na calçada e estudei a bússola no painel da moto. A agulha girava debilmente a procura do norte, mas sem êxito.
Preparei a mochila no bagageiro da moto e assim que ia partir a terra tremeu, via o lixo e as pequenas pedras na sarjeta se agitarem, começou leve e foi aumentando. Janelas e marquises começaram a despencar. Olhei para traz e vi minha casa balançar como se fosse feita de papel.
E então percebi algo que chamou minha atenção, a bússola da moto parou de girar sem rumo, indicou o sul, era estranho mas já era um começo, provavelmente o norte era para a esquerda, pois o equipamento indicava o sul para a direita. Logo o tremor sessou, bati forte o pedal para dar partida na moto, eu sabia que ela estava com o tanque cheio, mas não sabia como estaria as estradas e rodovias.
domingo
Algo mais e Valentine's day
Faltam alguns dias ainda mas o dia dos namorados esta quase ai, é pessoal VALENTINE'S DAY, eu sei tem todo ano, mas sempre tem aquele imbecil ou aquela abobada que pergunta "ta e o que tuh vai me da no dia dos namorados"... FDP ... ninguém entende será? o que importa é o que o presente representa, e não qual o presente... ¬¬ ... esses dias presenteei uma amiga pois era aniversário dela ... o presente foi um cartão, simples e singelo, mas nele consegui ( ou pelo menos acho que consegui ) dizer e passar para ela a minha intenção. A é teve a rosa também mas né...a rosa, assim como agente, ela nasce cresce e morre, e eu sei que aquela que dei a ela ja deve estar morta mas o que eu espero não ter morrido, é o que a rosa representava, o que coloquei naquela flor era mais do que um simples "happy birthday" e sei que vai estar na memória dela...por tanto que se dane o presente...
E sempre tem um algo mais não é ... algo mais em cada palavra ... algo mais em cada sorriso, olhar e gesto. e esse algo mais que me descontrolo...e não quero ninguém facil de controla, ;)
E sempre tem um algo mais não é ... algo mais em cada palavra ... algo mais em cada sorriso, olhar e gesto. e esse algo mais que me descontrolo...e não quero ninguém facil de controla, ;)
sexta-feira
TALILA
Te fiz um rock, TALILA
Pode crer que é sobre amor
Mas eu não sou publicitário
E a minha vó é de Bagé
Eu te escrevi uma carta
Cheia de frases de impacto
E se precisa alguma coisa
É só pedir que eu faço
Se tu quiser que eu te leve eu aprendo a dirigir...
Se tu quiser que eu te leve eu aprendo a dirigir...
Te fiz um mambo, TALILA
Sobre cegos na Polônia
É sobre o teu umbigo furado
Teus olhinhos dourados
É sobre a tua pele macia
Pronta pra ser minha morena
Se não tiver como ir pra praia
Não precisa nem estalar os dedos
Se tu quiser que eu te leve eu aprendo a dirigir
Se tu quiser que eu te leve eu aprendo a dirigir
Se tu quiser que eu te leve eu aprendo a dirigir, TALILA
Pode crer que é sobre amor
Mas eu não sou publicitário
E a minha vó é de Bagé
Eu te escrevi uma carta
Cheia de frases de impacto
E se precisa alguma coisa
É só pedir que eu faço
Se tu quiser que eu te leve eu aprendo a dirigir...
Se tu quiser que eu te leve eu aprendo a dirigir...
Te fiz um mambo, TALILA
Sobre cegos na Polônia
É sobre o teu umbigo furado
Teus olhinhos dourados
É sobre a tua pele macia
Pronta pra ser minha morena
Se não tiver como ir pra praia
Não precisa nem estalar os dedos
Se tu quiser que eu te leve eu aprendo a dirigir
Se tu quiser que eu te leve eu aprendo a dirigir
Se tu quiser que eu te leve eu aprendo a dirigir, TALILA
quinta-feira
....
Bruna percebeu isso, como ele sempre fez. Sempre teve um sentido a mais, um sexto sentido para essas coisas. Foi assim que ela percebeu meu interesse nela na balada em que nos conhecemos.
Greg por sua vez, era homem e isso lhe dava uma certa desvantagem, ele percebeu algo a mais no ar mas não conseguia distinguir o que era, Thalila tinha uma ótima habilidade de fazer todos a sua volta ficarem seguros e tranqüilos.
-Você a conhece de onde Luan? – Perguntou Greg um tanto desconfiado.
-Não lembro ao certo. – Menti desastrosamente.
-Do colégio. Quarto ou quinto ano, não me lembro ao certo. – Thalila respondeu rápido antes que eu fosse indagado novamente.
-E ainda se lembram um do outro? Acho que eu não lembraria. – Bruna era fugaz o suficiente para me intimidar.
-Minha memória é muito competente, - disse Thalila.
Senti o clima pesar um quilo ou dois a mais, mas logo voltou ao normal. Interrompi a tensão convidando Greg para irmos juntos até a jukebox do bar para escolhermos as próximas músicas. Ele estava ansioso para saber o que eu achava e eu nervoso de mais para responder, enquanto caminhávamos até a máquina pensei em algo para dizer a ele para que eu não me comprometesse e ser imparcial.
- Então? O que você acha? Ela é perfeita não é, é tudo que eu sempre procurei. Acho que vou casar com ela amanha. – Greg terminou a frase com um sorriso de satisfação. Eu sabia que ele não casaria no dia seguinte, porém não duvidava nem um pouco de seu empenho.
- Ela é bonita sim. Casar irmão? Tem certeza? A quanto tempo vocês se conhecem?- Tentei parecer menos ansioso do que ele.
- Faz 2 meses que estamos saindo e te digo uma coisa, parecem 2 anos, sinto que a conheço de longa data. – percebi um brilho no olho de Greg que me perturbava um pouco.
- Não é pouco tempo para você pensar em casamento? Alguns dos nossos amigos são prova viva disso. – Minha voz acelerou um pouco mas a controlei rapidamente.
- Mas ela é única. Nunca conheci ninguém como ela antes. Estou prestes a fazer trinta anos e ainda fazemos piadas de como eu sou o mais jovem no assunto relacionamentos sérios. É a hora perfeita para isso você não acha? – Eu sabia do que ele estava falando, sabia que ela era única.
- Brother, sempre te apoio e dessa vez não vai ser diferente. Se você tem certeza de que é ela, ficarei feliz em ser seu padrinho. Amenos que ela tenha alguma objeção, claro. E também sei que Bruna aceitara de bom grado o papel de madrinha. – Aqueles votos saíram naturalmente, mas me deixaram confuso alguns segundos depois de pronunciá-los.
Greg por sua vez, era homem e isso lhe dava uma certa desvantagem, ele percebeu algo a mais no ar mas não conseguia distinguir o que era, Thalila tinha uma ótima habilidade de fazer todos a sua volta ficarem seguros e tranqüilos.
-Você a conhece de onde Luan? – Perguntou Greg um tanto desconfiado.
-Não lembro ao certo. – Menti desastrosamente.
-Do colégio. Quarto ou quinto ano, não me lembro ao certo. – Thalila respondeu rápido antes que eu fosse indagado novamente.
-E ainda se lembram um do outro? Acho que eu não lembraria. – Bruna era fugaz o suficiente para me intimidar.
-Minha memória é muito competente, - disse Thalila.
Senti o clima pesar um quilo ou dois a mais, mas logo voltou ao normal. Interrompi a tensão convidando Greg para irmos juntos até a jukebox do bar para escolhermos as próximas músicas. Ele estava ansioso para saber o que eu achava e eu nervoso de mais para responder, enquanto caminhávamos até a máquina pensei em algo para dizer a ele para que eu não me comprometesse e ser imparcial.
- Então? O que você acha? Ela é perfeita não é, é tudo que eu sempre procurei. Acho que vou casar com ela amanha. – Greg terminou a frase com um sorriso de satisfação. Eu sabia que ele não casaria no dia seguinte, porém não duvidava nem um pouco de seu empenho.
- Ela é bonita sim. Casar irmão? Tem certeza? A quanto tempo vocês se conhecem?- Tentei parecer menos ansioso do que ele.
- Faz 2 meses que estamos saindo e te digo uma coisa, parecem 2 anos, sinto que a conheço de longa data. – percebi um brilho no olho de Greg que me perturbava um pouco.
- Não é pouco tempo para você pensar em casamento? Alguns dos nossos amigos são prova viva disso. – Minha voz acelerou um pouco mas a controlei rapidamente.
- Mas ela é única. Nunca conheci ninguém como ela antes. Estou prestes a fazer trinta anos e ainda fazemos piadas de como eu sou o mais jovem no assunto relacionamentos sérios. É a hora perfeita para isso você não acha? – Eu sabia do que ele estava falando, sabia que ela era única.
- Brother, sempre te apoio e dessa vez não vai ser diferente. Se você tem certeza de que é ela, ficarei feliz em ser seu padrinho. Amenos que ela tenha alguma objeção, claro. E também sei que Bruna aceitara de bom grado o papel de madrinha. – Aqueles votos saíram naturalmente, mas me deixaram confuso alguns segundos depois de pronunciá-los.
...
Éramos 7 ao todo e na próxima saida seríamos 8. Fazíamos muitas coisas juntos como viagens para o litoral, que eu gostava mais. Churrascos, festas entre outras coisas.
As semanas passaram e a alta responsabilidade na empresa me fez esquecer do nosso encontro, e Bruna também estava com a semana cheia pois as provas finais se aproximavam e não tínhamos muito tempo nem mesmo para nós. Eu chegava quase junto com ela em casa, mas a falta de tempo não nos atrapalhava muito. No dia seguinte a data marcada recebi a ligação de Greg um tanto decepcionado.
-Por quê você não apareceu? Falei tanto de você para ela. – sua voz tinha um tom de mágoa.
-Puxa vida! Desculpa brother eu esqueci completamente, e a Bruna também nem se deu conta mas me diz o que eu posso fazer pra reparar meu erro.- meu bom humor nunca me abandonava.
-Sexta-feira nós quatro vamos sair. Vamos a qualquer lugar, não me importa onde. Sei que vocês não tem aula na sexta-feira então não haverá desculpas.-
-Fechado. Te ligo na quinta para confirmarmos o lugar.-
-Vou esperar.- Ele já parecia ter voltado ao normal. É por isso que ele é meu melhor amigo.
-Abração irmão, nos falamos.-
-Abraço.-
Me senti desconfortável com a situação, foram poucas as vezes que falhei com ele, mas eu sabia que Bruna concordaria.
A semana passou rápido, Bruna se saiu bem nas provas e convidei-a para sairmos e comemorar eu, ela, Greg e a bendita namorada dele. Eu conhecia bem o seu gosto por mulheres e sabia que não seria apenas uma mulher e sim a mulher. Provavelmente linda, e com um pouco menos de cultura, ou vice-versa, essa era a qualidade dele, ele sempre escolhia um ou outro quesito, e quando encontrava alguém com os dois seu relacionamento não durava.
Liguei para ele na quinta-feira confirmando o local e na sexta-feira cheguei antes de-le. Estávamos em um bar estilo underground no centro. Alguns casais tomando drinks,alguns jovens comemorando algo que eu não sabia dizer ao certo o que era, uma música agradável tocando no fundo. Eu conversava com Bruna e aproveitava para curti-la bastante, afinal de contas durante a semana passávamos pouco tempo juntos.
Eu estava de costas viradas para a porta.
- Greg chegou, vem vindo para cá. – ela olhava além de onde eu estava e estava com um sorrisinho malicioso no rosto.
- Ela esta com ele? –
- Sim, é muito bonita. – Senti um pouco de inveja na voz dela.
- Bom então podemos esperar um pouco de falta de assunto da parte dela – dei uma risadinha.
Senti a mão de Greg no meu ombro e virei depois de uns segundos.
- Luan, quero te apresentar a pessoa mais especial que já conheci.- Ele estava com um sorriso enorme no rosto, talvez orgulho ou esperança que eu a aprovasse.
- Muito prazer, meu nome é Thalila.- ao terminar a frase ela se deu conta de quem eu era, e eu também fiz o mesmo.
Antes de eu responder ficamos os dois parados por 3 segundos.
-Como pode ser possível? Ela? Não pode ser.-
Ela estava ali na minha frente, depois de tanto tempo, talvez 5 anos desde nossa última conversa. Cinco anos, novamente esse tempo, cinco anos quase exatos.
– Será que isso vai acontecer até o fim dos meus dias? Vou encontra-la de cinco em cinco anos e terei de sofrer tudo novamente? -
As evidências de nosso contato no passado ficaram aparentes o suficiente para Greg e Bruna perceberem, porém eles não deram importância para isso. Nos últimos cinco anos eu havia aprendido a separam muito bem as coisas, os sentimentos. Passamos algumas horas conversando e saboreando alguns drinks.
Eu evitava olhar os olhos de Thalila, por mais difícil que fosse. Aquela influência que ela exercia sobre mim ainda existia.
As semanas passaram e a alta responsabilidade na empresa me fez esquecer do nosso encontro, e Bruna também estava com a semana cheia pois as provas finais se aproximavam e não tínhamos muito tempo nem mesmo para nós. Eu chegava quase junto com ela em casa, mas a falta de tempo não nos atrapalhava muito. No dia seguinte a data marcada recebi a ligação de Greg um tanto decepcionado.
-Por quê você não apareceu? Falei tanto de você para ela. – sua voz tinha um tom de mágoa.
-Puxa vida! Desculpa brother eu esqueci completamente, e a Bruna também nem se deu conta mas me diz o que eu posso fazer pra reparar meu erro.- meu bom humor nunca me abandonava.
-Sexta-feira nós quatro vamos sair. Vamos a qualquer lugar, não me importa onde. Sei que vocês não tem aula na sexta-feira então não haverá desculpas.-
-Fechado. Te ligo na quinta para confirmarmos o lugar.-
-Vou esperar.- Ele já parecia ter voltado ao normal. É por isso que ele é meu melhor amigo.
-Abração irmão, nos falamos.-
-Abraço.-
Me senti desconfortável com a situação, foram poucas as vezes que falhei com ele, mas eu sabia que Bruna concordaria.
A semana passou rápido, Bruna se saiu bem nas provas e convidei-a para sairmos e comemorar eu, ela, Greg e a bendita namorada dele. Eu conhecia bem o seu gosto por mulheres e sabia que não seria apenas uma mulher e sim a mulher. Provavelmente linda, e com um pouco menos de cultura, ou vice-versa, essa era a qualidade dele, ele sempre escolhia um ou outro quesito, e quando encontrava alguém com os dois seu relacionamento não durava.
Liguei para ele na quinta-feira confirmando o local e na sexta-feira cheguei antes de-le. Estávamos em um bar estilo underground no centro. Alguns casais tomando drinks,alguns jovens comemorando algo que eu não sabia dizer ao certo o que era, uma música agradável tocando no fundo. Eu conversava com Bruna e aproveitava para curti-la bastante, afinal de contas durante a semana passávamos pouco tempo juntos.
Eu estava de costas viradas para a porta.
- Greg chegou, vem vindo para cá. – ela olhava além de onde eu estava e estava com um sorrisinho malicioso no rosto.
- Ela esta com ele? –
- Sim, é muito bonita. – Senti um pouco de inveja na voz dela.
- Bom então podemos esperar um pouco de falta de assunto da parte dela – dei uma risadinha.
Senti a mão de Greg no meu ombro e virei depois de uns segundos.
- Luan, quero te apresentar a pessoa mais especial que já conheci.- Ele estava com um sorriso enorme no rosto, talvez orgulho ou esperança que eu a aprovasse.
- Muito prazer, meu nome é Thalila.- ao terminar a frase ela se deu conta de quem eu era, e eu também fiz o mesmo.
Antes de eu responder ficamos os dois parados por 3 segundos.
-Como pode ser possível? Ela? Não pode ser.-
Ela estava ali na minha frente, depois de tanto tempo, talvez 5 anos desde nossa última conversa. Cinco anos, novamente esse tempo, cinco anos quase exatos.
– Será que isso vai acontecer até o fim dos meus dias? Vou encontra-la de cinco em cinco anos e terei de sofrer tudo novamente? -
As evidências de nosso contato no passado ficaram aparentes o suficiente para Greg e Bruna perceberem, porém eles não deram importância para isso. Nos últimos cinco anos eu havia aprendido a separam muito bem as coisas, os sentimentos. Passamos algumas horas conversando e saboreando alguns drinks.
Eu evitava olhar os olhos de Thalila, por mais difícil que fosse. Aquela influência que ela exercia sobre mim ainda existia.
Continuação...
Senti como se meu antigo temperamento atingisse um murro em cheio no rosto do altruísmo que eu sustentava e o cansaço era muito grande e ele assumiu o controle.
Aquela velha malícia voltando a controlar todos os meus passos e decisões. Mas dessa vez foi diferente, ele não saiu do lugar, simplesmente paralisou, senti que ele queria agir, mas algo o impedia. Talvez fosse impressão minha ou talvez, só talvez, fosse culpa da falta de espaço em mim, espaço em minha mente, ela tomara conta de quase todos os espaços vazios da minha alma.
Mesmo sem poder tê-la ao meu lado fisicamente, sabia que ela estava ao meu lado, podia senti-la. O silêncio dele quase me fez acreditar que tivesse desaparecido completamente. Mas eu estava enganado.
Anos depois de tanto aprendizado, muitas coisas mudaram. Agora com 26 anos eu já tinha passado por muitas coisas. Um casamento relativamente longo, um ótimo emprego, planos em andamento. Tinha uma vida boa.
Casei com 23 anos. Um relacionamento relâmpago como quase tudo no século vinte e um onde tudo acontece no ritmo da internet. Com a promoção no emprego ficou fácil planejar as coisas a longo prazo.
Eu gostava dela, era importante te-la ao meu lado, alguém com quem eu podia contar nos momentos bons e ruins. Ele havia desaparecido completamente, ou pelo menos era o que eu pensava. E era fácil conviver com Bruna, fácil lidar com os problemas junto com ela. Eu não tinha o que reclamar. Éramos um casal feliz por assim dizer. Morávamos próximos aos nossos pais e isso também era bom, afinal de contas todos nos dávamos bem. Claro que nem tudo eram flores como nada na vida, mas não tínhamos queixas sobre nossos sogros e sogras.
Eu estava terminando mais um curso de aperfeiçoamento para melhorar meu desempenho profissional e Bruna estava a ponto de se formar no curso de agronomia. Nossos amigos eram quase os mesmos e todos os meses nos encontrávamos em algum lugar para jogar conversa fora e beber um pouco. Eu ainda tentava fugir da nicotina, e com a ajuda de minha esposa estava quase conseguindo, faltavam alguns passos para a liberdade dessa droga.
Em um desses encontros Greg, um de meus mais antigos e melhores amigos, meu padrinho de casamento inclusive. Disse que traria sua recente namorada para conhecermos e pediu minha atenção em especial. Para ele era importante que eu a aprovasse, assim como fiz quando levei Bruna.
A maioria dos meus amigos ainda era solteiro quando a levei para conhece-los, e como nossos encontros eram muito agradáveis, e sempre em locais de muito bom gosto, Bruna acabou convidando suas amigas para irem também. Com o tempo eu e ela fomos formando alguns casais e quando Greg deu a notícia todos ficamos felizes porque ele era o último dos solteiros convictos. Graças a um pacto que eu e ele fizemos quando mais jovens.
Aquela velha malícia voltando a controlar todos os meus passos e decisões. Mas dessa vez foi diferente, ele não saiu do lugar, simplesmente paralisou, senti que ele queria agir, mas algo o impedia. Talvez fosse impressão minha ou talvez, só talvez, fosse culpa da falta de espaço em mim, espaço em minha mente, ela tomara conta de quase todos os espaços vazios da minha alma.
Mesmo sem poder tê-la ao meu lado fisicamente, sabia que ela estava ao meu lado, podia senti-la. O silêncio dele quase me fez acreditar que tivesse desaparecido completamente. Mas eu estava enganado.
Anos depois de tanto aprendizado, muitas coisas mudaram. Agora com 26 anos eu já tinha passado por muitas coisas. Um casamento relativamente longo, um ótimo emprego, planos em andamento. Tinha uma vida boa.
Casei com 23 anos. Um relacionamento relâmpago como quase tudo no século vinte e um onde tudo acontece no ritmo da internet. Com a promoção no emprego ficou fácil planejar as coisas a longo prazo.
Eu gostava dela, era importante te-la ao meu lado, alguém com quem eu podia contar nos momentos bons e ruins. Ele havia desaparecido completamente, ou pelo menos era o que eu pensava. E era fácil conviver com Bruna, fácil lidar com os problemas junto com ela. Eu não tinha o que reclamar. Éramos um casal feliz por assim dizer. Morávamos próximos aos nossos pais e isso também era bom, afinal de contas todos nos dávamos bem. Claro que nem tudo eram flores como nada na vida, mas não tínhamos queixas sobre nossos sogros e sogras.
Eu estava terminando mais um curso de aperfeiçoamento para melhorar meu desempenho profissional e Bruna estava a ponto de se formar no curso de agronomia. Nossos amigos eram quase os mesmos e todos os meses nos encontrávamos em algum lugar para jogar conversa fora e beber um pouco. Eu ainda tentava fugir da nicotina, e com a ajuda de minha esposa estava quase conseguindo, faltavam alguns passos para a liberdade dessa droga.
Em um desses encontros Greg, um de meus mais antigos e melhores amigos, meu padrinho de casamento inclusive. Disse que traria sua recente namorada para conhecermos e pediu minha atenção em especial. Para ele era importante que eu a aprovasse, assim como fiz quando levei Bruna.
A maioria dos meus amigos ainda era solteiro quando a levei para conhece-los, e como nossos encontros eram muito agradáveis, e sempre em locais de muito bom gosto, Bruna acabou convidando suas amigas para irem também. Com o tempo eu e ela fomos formando alguns casais e quando Greg deu a notícia todos ficamos felizes porque ele era o último dos solteiros convictos. Graças a um pacto que eu e ele fizemos quando mais jovens.
terça-feira
Malucos são os outros, eu...talvez louco....
As coisas acontecem de forma inesperada, o problema é que eu sempre espero mais. Não dela, mas de mim mesmo. Quanto mais o tempo passa e estou longe dela, mais forte e resistente aos dias e semanas que seguem, meu sentimento por ela se torna.
Não sei como e nem porque e a essa altura não quero mais tentar entender. Não sei o que significa pra ela. Talvez eu até saiba mas fazendo alguma analogia sobre isso; ela provavelmente ME encare como um lugar seguro (ou não), talvez quando ela se sinta carente venha me procurar (ou não), ou também pode ser que sinta o mesmo que eu por ela, e esteja insegura demais para me manter afastado e esperançosa para me manter próximo.
A confusão disso tudo apaga tudo da minha mente e só lembro e penso no que me atrai nela (tudo), movimentos que deveriam ser brusco quando feitos por qualquer outra pessoa, se tornam graciosos e leves. O perfume que me faz ver estrelas, e até mesmo quando esse perfume se vai expulso pelo suor que deveria me repelir, me joga contra ela como um feromonio violento que quando atinge meu cérebro age como morfina sintetizada. O eixo da terra se entorta. Como se a gravidade não tivesse nenhum poder sobre mim, e o que me prendesse ao chão fosse a presença dela.
Seu toque faz meus dedos dos pés adormecerem. Sua voz me tranquiliza. Pode ser que eu nunca me perdoe por ignorá-la por tanto tempo. Pode ser também que eu não seja o melhor para ela e só eu ainda não tenha visto isso. O mais certo (ou não)é que eu deveria me afastar, sumir (again). Não posso, não consigo e nem quero fazer isso (again).
Não é uma escolha, ja lutei com todas as minhas forças para escolher não quere-la e fracassei. Dane-se Platão e seus amores impossíveis, dane-se as histórias que falam desse assunto afinal, os "felizes para sempre" não existem, mas eu sim, mesmo sozinho, serei feliz para sempre pois sei que a terei mesmo que só na memória.
Outra certeza que tenho é que mesmo quando atingir 70 anos "isso" vai estar em mim. Como um pedaço tímido de lenha em meio a uma fogueira apagada, uma pequena lasca de lenha, ainda ardendo timidamente, só esperando uma brisa quente para incendiar o mundo inteiro, esperando a brisa que só ela consegue soprar, quando beija meu pescoço.......
Não sei como e nem porque e a essa altura não quero mais tentar entender. Não sei o que significa pra ela. Talvez eu até saiba mas fazendo alguma analogia sobre isso; ela provavelmente ME encare como um lugar seguro (ou não), talvez quando ela se sinta carente venha me procurar (ou não), ou também pode ser que sinta o mesmo que eu por ela, e esteja insegura demais para me manter afastado e esperançosa para me manter próximo.
A confusão disso tudo apaga tudo da minha mente e só lembro e penso no que me atrai nela (tudo), movimentos que deveriam ser brusco quando feitos por qualquer outra pessoa, se tornam graciosos e leves. O perfume que me faz ver estrelas, e até mesmo quando esse perfume se vai expulso pelo suor que deveria me repelir, me joga contra ela como um feromonio violento que quando atinge meu cérebro age como morfina sintetizada. O eixo da terra se entorta. Como se a gravidade não tivesse nenhum poder sobre mim, e o que me prendesse ao chão fosse a presença dela.
Seu toque faz meus dedos dos pés adormecerem. Sua voz me tranquiliza. Pode ser que eu nunca me perdoe por ignorá-la por tanto tempo. Pode ser também que eu não seja o melhor para ela e só eu ainda não tenha visto isso. O mais certo (ou não)é que eu deveria me afastar, sumir (again). Não posso, não consigo e nem quero fazer isso (again).
Não é uma escolha, ja lutei com todas as minhas forças para escolher não quere-la e fracassei. Dane-se Platão e seus amores impossíveis, dane-se as histórias que falam desse assunto afinal, os "felizes para sempre" não existem, mas eu sim, mesmo sozinho, serei feliz para sempre pois sei que a terei mesmo que só na memória.
Outra certeza que tenho é que mesmo quando atingir 70 anos "isso" vai estar em mim. Como um pedaço tímido de lenha em meio a uma fogueira apagada, uma pequena lasca de lenha, ainda ardendo timidamente, só esperando uma brisa quente para incendiar o mundo inteiro, esperando a brisa que só ela consegue soprar, quando beija meu pescoço.......
domingo
- Sabe essas pessoas que deixam nosso dia melhor –
- Não deixe passar desta vez babaca –
- Eu sei, e agora que tenho certeza que a amo estou com mais medo –
- O que! Fracote, deixe de bobagens. –
- Eu amava *Ana, e veja o que aconteceu, não quero que aconteça de novo –
- Abra os olhos e veja o tamanho da diferença. Você aprendeu a amar a Ana, mas essa mulher mexe com você de uma forma que eu nunca havia visto. –
- Nunca me perdoaria se a magoasse o mínimo que fosse. –
- Você acaba de dizer que a ama e por isso tem medo. Que grande besteira. –
- Fique calado, chega de dar ouvidos a você. Ela é muito mais que seus olhos podem ver, você nunca entenderia –
Por mais que ela me impedisse de cair, o abismo se aproximava rápido. Era fácil ama-la, mas era mais fácil ainda puxa-la junto comigo para o precipício.
E com a quebra dos meus maiores planos, minha vontade e determinação também se foram. Lágrimas salgavam as horas dos meus dias. Amigos se perderam na neblina. Não havia mais ninguém além dela que tivesse alguma influência sobre mim.
-O dilema é não envolvê-la nos meus problemas – Decidi me afastar. Por algum motivo eu achava melhor não trazê-la para meu mundo triste, cinza e vazio. Deixei de procura-la.
Existem inúmeras redes sociais na internet, posso acompanhar seus passos de longe. Algo que apesar de cruel se fez necessário.
Sem ela a queda foi inevitável. Um poço profundo e escuro, com paredes feitas de pedra lisa e escorregadia onde qualquer esforço para subir era em vão. Ali passei dias e mais dias de escuridão total, sem nenhuma perspectiva; nada adiante. Somente eu e o espectro formado pelo meu passado. Como um grande demônio rondando meu corpo físico. Nunca irei me livrar dele. É parte de mim.
Depois de algum tempo procurei algo forte para me fazer esquecer tudo pelo que havia passado e a atual situação. Comecei a sair pra a “noite”, baladas, e tudo mais relacionado a madrugada. Conheci todo tipo de mulheres e pessoas estranhas. Passava quase 3 dias fora de casa. Talvez pensando que ainda fosse “noite”. E a conseqüência era o gasto excessivo, sem muito controle. Contas começaram a se acumular (algo que me preocuparia antes) mas isso não me importava “nothing else matters”.A vida sozinho* era fácil, e eu já havia decidido não procurar por ninguém, deixar que a vida me levasse por conta própria, sem fazer esforço algum para mudar seu curso.
O que antigamente me chamava atenção não existia mais, meninas eram apenas pessoas sem importância, pessoas-números, daquelas que não significam nada. Poucos amigos, talvez nenhum tivesse sobrado, um ou outro que eu não via, só conversava virtualmente. Eu quase não admitia que estava estagnado. Parado no tempo, sem muito o que dizer ou fazer para mudar isso.
-Descobri uma coisa muito boa de um certo ponto de vista.-
- O que foi desta vez?-
- Ela esta namorando e pelo que percebi esta muito feliz.-
- Isso é muito bom? Você a perdeu de vez! Babaca.-
- Ela é muito importante pra mim. Se elas está feliz eu também estou.-
-Estou emocionado e até acho que vou chorar. Pare de bobagens e pense um pouco. Vai perder o que você tem de “mais importante” nesse sua vidinha medíocre por puro altruísmo, não tente me enganar, sou você lembra?-
- A decisão é minha, não tente me controlar -
- Amigão eu fiz você parar de sofrer ou você se esqueceu que se não fosse por mim nos momentos mais críticos dos seus 15 anos você já estaria nessa merda a muito tempo. –
-Agradeço mas você ficou no controle por muito tempo. –
- Dane-se você.-
Depois de um oi pela internet voltamos a nos falar e eu já sabia que havia perdido-a pela segunda vez e ainda fazia votos para que ela fosse feliz com o tal namorado.
Eu sentia golpes de dor a cada frase de apoio a ela. Apoio para que ela e o outro fossem felizes, mas eu estava acostumado com a dor e por várias vezes me sentia anestesiado com conversas agradáveis, assuntos sem muito conteúdo mas que a faziam rir e eu também, por mais falso que pudesse soar.
Cheguei a pensar que havia controlado o sentimento que alimentava por ela, porém a cada frase eu percebia que não havia controle. Mais aquilo crescia dentro de mim, mais o grito de desespero queria sair correndo das minhas cordas vocais. Eu te amo.
Até o momento em que descobri que não havia mais o outro, ela estava sozinha de novo (sabe-se lá por quanto tempo).
-É agora babaca, sua chance de matar de vez aquele leão asqueroso! –
-Não o ouço mais, acho que morreu de velho ou de fome?! –
-Outro motivo para você ir em frente. –
-Não farei isso, não agora. –
-Shut up and get out of my way! –
- Não deixe passar desta vez babaca –
- Eu sei, e agora que tenho certeza que a amo estou com mais medo –
- O que! Fracote, deixe de bobagens. –
- Eu amava *Ana, e veja o que aconteceu, não quero que aconteça de novo –
- Abra os olhos e veja o tamanho da diferença. Você aprendeu a amar a Ana, mas essa mulher mexe com você de uma forma que eu nunca havia visto. –
- Nunca me perdoaria se a magoasse o mínimo que fosse. –
- Você acaba de dizer que a ama e por isso tem medo. Que grande besteira. –
- Fique calado, chega de dar ouvidos a você. Ela é muito mais que seus olhos podem ver, você nunca entenderia –
Por mais que ela me impedisse de cair, o abismo se aproximava rápido. Era fácil ama-la, mas era mais fácil ainda puxa-la junto comigo para o precipício.
E com a quebra dos meus maiores planos, minha vontade e determinação também se foram. Lágrimas salgavam as horas dos meus dias. Amigos se perderam na neblina. Não havia mais ninguém além dela que tivesse alguma influência sobre mim.
-O dilema é não envolvê-la nos meus problemas – Decidi me afastar. Por algum motivo eu achava melhor não trazê-la para meu mundo triste, cinza e vazio. Deixei de procura-la.
Existem inúmeras redes sociais na internet, posso acompanhar seus passos de longe. Algo que apesar de cruel se fez necessário.
Sem ela a queda foi inevitável. Um poço profundo e escuro, com paredes feitas de pedra lisa e escorregadia onde qualquer esforço para subir era em vão. Ali passei dias e mais dias de escuridão total, sem nenhuma perspectiva; nada adiante. Somente eu e o espectro formado pelo meu passado. Como um grande demônio rondando meu corpo físico. Nunca irei me livrar dele. É parte de mim.
Depois de algum tempo procurei algo forte para me fazer esquecer tudo pelo que havia passado e a atual situação. Comecei a sair pra a “noite”, baladas, e tudo mais relacionado a madrugada. Conheci todo tipo de mulheres e pessoas estranhas. Passava quase 3 dias fora de casa. Talvez pensando que ainda fosse “noite”. E a conseqüência era o gasto excessivo, sem muito controle. Contas começaram a se acumular (algo que me preocuparia antes) mas isso não me importava “nothing else matters”.A vida sozinho* era fácil, e eu já havia decidido não procurar por ninguém, deixar que a vida me levasse por conta própria, sem fazer esforço algum para mudar seu curso.
O que antigamente me chamava atenção não existia mais, meninas eram apenas pessoas sem importância, pessoas-números, daquelas que não significam nada. Poucos amigos, talvez nenhum tivesse sobrado, um ou outro que eu não via, só conversava virtualmente. Eu quase não admitia que estava estagnado. Parado no tempo, sem muito o que dizer ou fazer para mudar isso.
-Descobri uma coisa muito boa de um certo ponto de vista.-
- O que foi desta vez?-
- Ela esta namorando e pelo que percebi esta muito feliz.-
- Isso é muito bom? Você a perdeu de vez! Babaca.-
- Ela é muito importante pra mim. Se elas está feliz eu também estou.-
-Estou emocionado e até acho que vou chorar. Pare de bobagens e pense um pouco. Vai perder o que você tem de “mais importante” nesse sua vidinha medíocre por puro altruísmo, não tente me enganar, sou você lembra?-
- A decisão é minha, não tente me controlar -
- Amigão eu fiz você parar de sofrer ou você se esqueceu que se não fosse por mim nos momentos mais críticos dos seus 15 anos você já estaria nessa merda a muito tempo. –
-Agradeço mas você ficou no controle por muito tempo. –
- Dane-se você.-
Depois de um oi pela internet voltamos a nos falar e eu já sabia que havia perdido-a pela segunda vez e ainda fazia votos para que ela fosse feliz com o tal namorado.
Eu sentia golpes de dor a cada frase de apoio a ela. Apoio para que ela e o outro fossem felizes, mas eu estava acostumado com a dor e por várias vezes me sentia anestesiado com conversas agradáveis, assuntos sem muito conteúdo mas que a faziam rir e eu também, por mais falso que pudesse soar.
Cheguei a pensar que havia controlado o sentimento que alimentava por ela, porém a cada frase eu percebia que não havia controle. Mais aquilo crescia dentro de mim, mais o grito de desespero queria sair correndo das minhas cordas vocais. Eu te amo.
Até o momento em que descobri que não havia mais o outro, ela estava sozinha de novo (sabe-se lá por quanto tempo).
-É agora babaca, sua chance de matar de vez aquele leão asqueroso! –
-Não o ouço mais, acho que morreu de velho ou de fome?! –
-Outro motivo para você ir em frente. –
-Não farei isso, não agora. –
-Shut up and get out of my way! –
quarta-feira
[...]
Esse diálogo aconteceu em um segundo dentro da minha cabeça logo após ter reencontrado-a, e foi o bastante para que o leão soltasse um rugido feroz. Como se meus erros e culpas me agredissem violentamente, me fazendo lembrar o quanto ela era importante, e que era melhor eu levar a surra e não ela. Era eu pensar em ir adiante com ela que eu sentia os dentes fortes do leão cortando minha alma.
Eu sabia que se não a deixasse eu teria forças para mata-lo de uma única vez mas o medo era tremendo.
Os dias passando rápido e os passos para a depressão aumentavam. Minha atração por ela crescia de forma descomunal, quase anabolizando paixão e inflando-a. Quanto mais eu pensava em abrir a guarda e ama-la sem restrição, mais eu ouvia rugidos tenebrosos.
- Ela é importante demais. Não posso cometer as mesmas atrocidades, seria muita estupidez de minha parte. Ela é a única coisa que não me deixa cair no abismo –
Mesmo sem perguntar a ela, eu podia sentir aquela ligação do passado, e também podia ver nos olhos dela que aquilo não morrera com o tempo. Quanto mais tempo passava com ela menos o leão tinha forças, e agora ele só rugia, não tinha forças para me morder. Quando a dose de Thalila era forte o suficiente o leão adormecia e então pude desfrutar de momentos inesquecíveis ao lado dela. Irei guarda-los para sempre.
É fácil ama-la. Difícil não quere-la por perto, e isso me deixava ansioso. Eu mal a via e já estava assim. Ficava me perguntando sobre os amigos mais próximos dela, o que sentiam, quantos já não se apaixonaram assim por ela, quantos sentem o mesmo que eu. Duas ou três vezes por semana para mim eram sagrados. Sua companhia era como uma droga, eu precisava de cada vez mais.
Eu sabia que se não a deixasse eu teria forças para mata-lo de uma única vez mas o medo era tremendo.
Os dias passando rápido e os passos para a depressão aumentavam. Minha atração por ela crescia de forma descomunal, quase anabolizando paixão e inflando-a. Quanto mais eu pensava em abrir a guarda e ama-la sem restrição, mais eu ouvia rugidos tenebrosos.
- Ela é importante demais. Não posso cometer as mesmas atrocidades, seria muita estupidez de minha parte. Ela é a única coisa que não me deixa cair no abismo –
Mesmo sem perguntar a ela, eu podia sentir aquela ligação do passado, e também podia ver nos olhos dela que aquilo não morrera com o tempo. Quanto mais tempo passava com ela menos o leão tinha forças, e agora ele só rugia, não tinha forças para me morder. Quando a dose de Thalila era forte o suficiente o leão adormecia e então pude desfrutar de momentos inesquecíveis ao lado dela. Irei guarda-los para sempre.
É fácil ama-la. Difícil não quere-la por perto, e isso me deixava ansioso. Eu mal a via e já estava assim. Ficava me perguntando sobre os amigos mais próximos dela, o que sentiam, quantos já não se apaixonaram assim por ela, quantos sentem o mesmo que eu. Duas ou três vezes por semana para mim eram sagrados. Sua companhia era como uma droga, eu precisava de cada vez mais.
Prólogo
-não chore! já estou me sentindo culpado demais. - suas lágrimas caíam como rochas em minhas costas.
-Vá embora! Por favor. - as palavras mal saiam, entre soluços e suspiros e eu não tirava a razão dela. Afinal meus atos não justificavam nada.
Depois de um tempo nossa relação havia perdido intensidade. Talvez por causa da rotina ou do convívio demasiado, não sei ao certo, mas com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo eu não queria encontrar o motivo (por enquanto).
Era verão. Eu havia começado a freqüentar a faculdade. Vivia bem, tinha planos. Grande parte deles Ana estava incluída.
Primeira namorada séria. Tudo novo, inclusive o desejo de formar família.
Praticamente não percebi que tudo havia acabado. Só restava eu, minha moto, meus planos em pedaços e minha culpa.
O esforço para sair pela manhã era tremendo. Mais um longo dia sem nenhuma perspectiva. Primeiros passos para a depressão.
Uma semana havia se passado desde o nosso fim. Eu ainda freqüentava as aulas sem muita vontade, diga-se de passagem, e sem nenhum amigo ou conhecido para passar os malditos 15 minutos do intervalo das aulas. Tempo esse que parecia não passar.
Bom, pelo menos foi assim até encontrá-la. Talvez 4 ou 5 anos desde a nossa última conversa. Morena, cabelos longos e espessos, cacheados. A silhueta era familiar, porém ela possuía formas e curvas seriamente excitantes.
Tudo que acontecera antes daquele segundo se perdeu, não conseguia me concentrar em mais nada enquanto ela se aproximava.
Um metro de distância restante.Eu podia sentir o leve aroma de seu perfume espetacular e mesmo depois de tanto tempo era como se aquele fosse nosso “primeiro contato”.
Ela não era mais aquela menininha que eu havia conhecido ou talvez ainda fosse, porém seu corpo e rosto não me deixavam acreditar nessa hipótese.
- Ola! Quanto tempo?! – Eu disse depois de alguns segundos. Era difícil falar depois do baque.
- Oi! Como você esta? Faz tempo mesmo! – Seu rosto mostrava algo diferente, mas a expressão era mesmo de quem reencontrava um velho amigo.
Tenho certeza que a surpresa foi maior para mim do que para ela. Praticamente nada mudara em mim a não ser a necessidade de nicotina.
Já ela. – Oh my god! - Tudo estava diferente. Claro que ainda era a Thalila de sempre, eu podia ver no fundo dos seus olhos, aquela que ainda me fazia rir e também sorria das bobagens que saiam da minha boca. Aquela que um dia me quis por completo e o máximo que pude lhe dar foi um único beijo.
Á anos não ficava nervoso daquele jeito, inseguro, e mesmo com quase 20 anos parecia um pré-adolescente apavorado com a hipótese de ficar tão próximo a uma garota. Claro que em minha vida isso já não acontecia, mas com ela era diferente e ainda é. E é provável que daqui a algumas décadas ainda seja.
Minha situação emocional não era favorável a um envolvimento. Porém todas as partes do meu corpo eram puxadas para ela, e o que me deixava mais aflito, é que meu coração era o primeiro da lista, ou pelo menos o que restava dele.
Medo. Isso mesmo, era o medo que me impedia de dar um passo sequer em direção a “nós”. Era um sentimento forte e voraz, quase como um leão preso em uma jaula minúscula. Acuado e pronto para um ataque potente.
Dentro dessa jaula estavam meus outros sentimentos diminuídos e apavorados com a fera, brigando entre si.
- Como ela esta linda não é? –
- Perfeita eu diria –
- Bem feito pra você –
- Como eu poderia imaginar? –
- Não importa, ela quis você e mesmo assim você...bom...sem comentários –
- Será que ela ainda lembra de “nós”? –
- Pergunte ora bolas. O máximo que pode acontecer é ela dizer não –
- E você não tem muito a perder, tem? –
- Pare com isso e olhe para ela; esta diferente, esta crescida. É muito provável que ela nem se lembre do único beijo que lhe dei.-
- É verdade, fugi dela por tanto tempo não me espantaria se ela fugisse agora –
- Lembre-se que ela pode já estar namorando “babaca” –
- E se isso for verdade vou ficar com cara de bobo quando perguntar se ela ainda se lembra –
-Vá embora! Por favor. - as palavras mal saiam, entre soluços e suspiros e eu não tirava a razão dela. Afinal meus atos não justificavam nada.
Depois de um tempo nossa relação havia perdido intensidade. Talvez por causa da rotina ou do convívio demasiado, não sei ao certo, mas com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo eu não queria encontrar o motivo (por enquanto).
Era verão. Eu havia começado a freqüentar a faculdade. Vivia bem, tinha planos. Grande parte deles Ana estava incluída.
Primeira namorada séria. Tudo novo, inclusive o desejo de formar família.
Praticamente não percebi que tudo havia acabado. Só restava eu, minha moto, meus planos em pedaços e minha culpa.
O esforço para sair pela manhã era tremendo. Mais um longo dia sem nenhuma perspectiva. Primeiros passos para a depressão.
Uma semana havia se passado desde o nosso fim. Eu ainda freqüentava as aulas sem muita vontade, diga-se de passagem, e sem nenhum amigo ou conhecido para passar os malditos 15 minutos do intervalo das aulas. Tempo esse que parecia não passar.
Bom, pelo menos foi assim até encontrá-la. Talvez 4 ou 5 anos desde a nossa última conversa. Morena, cabelos longos e espessos, cacheados. A silhueta era familiar, porém ela possuía formas e curvas seriamente excitantes.
Tudo que acontecera antes daquele segundo se perdeu, não conseguia me concentrar em mais nada enquanto ela se aproximava.
Um metro de distância restante.Eu podia sentir o leve aroma de seu perfume espetacular e mesmo depois de tanto tempo era como se aquele fosse nosso “primeiro contato”.
Ela não era mais aquela menininha que eu havia conhecido ou talvez ainda fosse, porém seu corpo e rosto não me deixavam acreditar nessa hipótese.
- Ola! Quanto tempo?! – Eu disse depois de alguns segundos. Era difícil falar depois do baque.
- Oi! Como você esta? Faz tempo mesmo! – Seu rosto mostrava algo diferente, mas a expressão era mesmo de quem reencontrava um velho amigo.
Tenho certeza que a surpresa foi maior para mim do que para ela. Praticamente nada mudara em mim a não ser a necessidade de nicotina.
Já ela. – Oh my god! - Tudo estava diferente. Claro que ainda era a Thalila de sempre, eu podia ver no fundo dos seus olhos, aquela que ainda me fazia rir e também sorria das bobagens que saiam da minha boca. Aquela que um dia me quis por completo e o máximo que pude lhe dar foi um único beijo.
Á anos não ficava nervoso daquele jeito, inseguro, e mesmo com quase 20 anos parecia um pré-adolescente apavorado com a hipótese de ficar tão próximo a uma garota. Claro que em minha vida isso já não acontecia, mas com ela era diferente e ainda é. E é provável que daqui a algumas décadas ainda seja.
Minha situação emocional não era favorável a um envolvimento. Porém todas as partes do meu corpo eram puxadas para ela, e o que me deixava mais aflito, é que meu coração era o primeiro da lista, ou pelo menos o que restava dele.
Medo. Isso mesmo, era o medo que me impedia de dar um passo sequer em direção a “nós”. Era um sentimento forte e voraz, quase como um leão preso em uma jaula minúscula. Acuado e pronto para um ataque potente.
Dentro dessa jaula estavam meus outros sentimentos diminuídos e apavorados com a fera, brigando entre si.
- Como ela esta linda não é? –
- Perfeita eu diria –
- Bem feito pra você –
- Como eu poderia imaginar? –
- Não importa, ela quis você e mesmo assim você...bom...sem comentários –
- Será que ela ainda lembra de “nós”? –
- Pergunte ora bolas. O máximo que pode acontecer é ela dizer não –
- E você não tem muito a perder, tem? –
- Pare com isso e olhe para ela; esta diferente, esta crescida. É muito provável que ela nem se lembre do único beijo que lhe dei.-
- É verdade, fugi dela por tanto tempo não me espantaria se ela fugisse agora –
- Lembre-se que ela pode já estar namorando “babaca” –
- E se isso for verdade vou ficar com cara de bobo quando perguntar se ela ainda se lembra –
terça-feira
Stay away
-...stay away from me...cause you are my problems and solution in the same time...so you understand that?...-
É assim como na música "o dia se vai com o vento", e com ele seu sorriso, seu olhar, o seu toque suave, o cheiro e tudo que me faz sonhar a noite.
No fim das contas, pisei na grama daquele oásis que tanto busquei. Todo esse tempo no deserto me trouxe um estado de extase. Refresquei o calor a água límpida e pura desse oásis, descansei na sombra de suas árvores por algumas horas.
A sensação foi a melhor, talvez até melhor de todos os tempos.
Mas observando bem de perto talvez seja bom demais, e não seja o lugar a qual eu pertença.
Pode ser que tenha me acostumado com o deserto monótono e agora tenha medo "disso". De tudo isso, mas agora sei que não é mais uma miragem em meio ao nada. E quando eu precisar ou simplesmente lembrar poderei voltar.
"-... so much...simple like that, like breath...but some times is like a drug...and now I know, I aways been a fighter, a warrior in war called "pursuit for happines"...Waiting.
É assim como na música "o dia se vai com o vento", e com ele seu sorriso, seu olhar, o seu toque suave, o cheiro e tudo que me faz sonhar a noite.
No fim das contas, pisei na grama daquele oásis que tanto busquei. Todo esse tempo no deserto me trouxe um estado de extase. Refresquei o calor a água límpida e pura desse oásis, descansei na sombra de suas árvores por algumas horas.
A sensação foi a melhor, talvez até melhor de todos os tempos.
Mas observando bem de perto talvez seja bom demais, e não seja o lugar a qual eu pertença.
Pode ser que tenha me acostumado com o deserto monótono e agora tenha medo "disso". De tudo isso, mas agora sei que não é mais uma miragem em meio ao nada. E quando eu precisar ou simplesmente lembrar poderei voltar.
"-... so much...simple like that, like breath...but some times is like a drug...and now I know, I aways been a fighter, a warrior in war called "pursuit for happines"...Waiting.
quinta-feira
I give up
É isso mesmo "I give up"... Não intendeu?? Eu desisto, simples assim. Desisto e pronto, sem mais palavras.
Não desisto de tudo, mas desisto do que eu não posso ter e mesmo assim continuo querendo ¬¬.
Já ouvi em vários lugares pessoas dando conselhos "Vc ja pensou em querer e gostar de QUEM te faz bem??" PQP brother, todo mundo fala isso, mas sempre quer ou gosta de quem não quer nada com vc. E depois vem fala que não desiste e tal, e que o negócio é lutar pelos sonhos e o escambal.
Mano, o negócio é luta pra fica bem de vida véio, luta pra ter grana, e gastar como bem intender, sem "nenhuma" pessoa pra te dizer o que fazer ou não.
Cara perdi tanto tempo atrás de pessoas pra não me sentir sozinho que acabei esquecendo de quem realmente importa, EU brother, euuuuuuuuu taligado??? ou vc no caso.
Não seja besta a ponto de pensar tanto em alguém, mesmo que ela seja "TUDO" pra vc. Não faça disso uma obsessão pelo amor de Deus.
A quem estou enganando, penso nela pelo menos uma vez por dia
Mas a questão aqui é VC, vc ai que esta pensando naquela pessoa que poderia estar com vc se ela desse apenas uma chance pra vc mostrar o que é capaz de fazer por ela.
Acorda pra vida mano!
Não desisto de tudo, mas desisto do que eu não posso ter e mesmo assim continuo querendo ¬¬.
Já ouvi em vários lugares pessoas dando conselhos "Vc ja pensou em querer e gostar de QUEM te faz bem??" PQP brother, todo mundo fala isso, mas sempre quer ou gosta de quem não quer nada com vc. E depois vem fala que não desiste e tal, e que o negócio é lutar pelos sonhos e o escambal.
Mano, o negócio é luta pra fica bem de vida véio, luta pra ter grana, e gastar como bem intender, sem "nenhuma" pessoa pra te dizer o que fazer ou não.
Cara perdi tanto tempo atrás de pessoas pra não me sentir sozinho que acabei esquecendo de quem realmente importa, EU brother, euuuuuuuuu taligado??? ou vc no caso.
Não seja besta a ponto de pensar tanto em alguém, mesmo que ela seja "TUDO" pra vc. Não faça disso uma obsessão pelo amor de Deus.
A quem estou enganando, penso nela pelo menos uma vez por dia
Mas a questão aqui é VC, vc ai que esta pensando naquela pessoa que poderia estar com vc se ela desse apenas uma chance pra vc mostrar o que é capaz de fazer por ela.
Acorda pra vida mano!
segunda-feira
Everybody want that
Aprenda ... Não insista no erro. Uma, duas, no máximo tres. Mais que isso mano, é masoquismo.
Uma coisa é gostar de sofrer e outra bem diferente é gostar de sentir dor. Dor quase física, daquelas que tranca a garganta. daquelas que não deixa dormir. Dor forte que tranca a respiração e faz suspirar ao mesmo tempo.
Essa dor eu conheço e sei que senti-la não é o mesmo que sofrer por ela. O sofrimento é psicológico, mas a dor toma forma "tangível" quase podemos toca-la, apesar de não podermos retira-la.
Toda vez que chego tão longe por "alguém" olho pros lados e vejo que, quase como um truque de mágica, percebo que meu objetivo se moveu no exato instante que dei o primeiro passo, sempre perto mas nunca poderei toca-lo.
como um longo deserto, em que depois de um bom tempo de descanço, a jornada em direção ao maldito oásis que vi recomeça com mais ânimo pois posso sentir o cheiro da agua fresca, e a brisa tras algumas folhas verdes que tocam meu rosto. Mas não passam disso, apenas amostras do que existe la, nunca subirei nas árvores de onde vinham folhas, nunca sentirei o frescor da água contornando meu corpo. Isso se torna frustrante depois de um tempo.
E depois, depois de perdermos a noção do tempo, descobrimos que até a areia desse maldito deserto é mais interessante, afinal a miragem sempre estará la, é só "olhar", apenas olhar pra ela, mas até mesmo a areia sem graça sob meus pés se move e muda de forma, e tem até um propósito.
Mas a miragem, sempre será uma miragem, uma mera lembrança antes de tudo se tornar deserto.
Uma coisa é gostar de sofrer e outra bem diferente é gostar de sentir dor. Dor quase física, daquelas que tranca a garganta. daquelas que não deixa dormir. Dor forte que tranca a respiração e faz suspirar ao mesmo tempo.
Essa dor eu conheço e sei que senti-la não é o mesmo que sofrer por ela. O sofrimento é psicológico, mas a dor toma forma "tangível" quase podemos toca-la, apesar de não podermos retira-la.
Toda vez que chego tão longe por "alguém" olho pros lados e vejo que, quase como um truque de mágica, percebo que meu objetivo se moveu no exato instante que dei o primeiro passo, sempre perto mas nunca poderei toca-lo.
como um longo deserto, em que depois de um bom tempo de descanço, a jornada em direção ao maldito oásis que vi recomeça com mais ânimo pois posso sentir o cheiro da agua fresca, e a brisa tras algumas folhas verdes que tocam meu rosto. Mas não passam disso, apenas amostras do que existe la, nunca subirei nas árvores de onde vinham folhas, nunca sentirei o frescor da água contornando meu corpo. Isso se torna frustrante depois de um tempo.
E depois, depois de perdermos a noção do tempo, descobrimos que até a areia desse maldito deserto é mais interessante, afinal a miragem sempre estará la, é só "olhar", apenas olhar pra ela, mas até mesmo a areia sem graça sob meus pés se move e muda de forma, e tem até um propósito.
Mas a miragem, sempre será uma miragem, uma mera lembrança antes de tudo se tornar deserto.
quarta-feira
Aprenda enquanto eu sou vivo
Tchublack tchublin no ratiofly....oi? Pois é, difícil entender, tipo sentimento sab, é tipo um metamorfo, sempre mudando de forma e tamanho. Os meus sentimentos são assim, uma indecisão gigante. Está sempre de tamanhos diferentes, e indo em direções diferentes.
Como se procurasse por alguém ¬¬. Pior que eu sei quem mas não vou dizer aos meus sentimentos aonde ir.
"Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"
Como se procurasse por alguém ¬¬. Pior que eu sei quem mas não vou dizer aos meus sentimentos aonde ir.
"Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"
segunda-feira
If I'm still alive
- Caramba, fazia tanto tempo que eu não saia, e sabe foi tipo ótimo e também deprimente.
- Mas por que deprimente?? ¬¬
- Pq vi como deixei velhos amigos pra tras e também pq perdi muitas coisas que aconteceram com eles.
- Mas é bom sair, ainda mais para ver velhos amigos.
- Eu sei e por isso tomei uma decisão.
- ........
- Achei que vc ia me pergunta qual é essa decisão. ¬¬
- A decisão é tua, e a vontade de contar também, afinal as consequencias dela serão suas tmbm.
- Bom na realidade espero que sejam ótimas consequencias.
- Sabe outra coisa??? Ouvi algo que me intrigou esses dias.
- Tipo o que?
- "hoje em dia ninguém quer relacionamento sério"... ¬¬ puta merda.
- Por que essa indignação? É verdade em parte pelo menos.
- Puta merda (de novo) sempre quis isso. Pelo menos com quem me disse isso.
- Mas essa pessoa sab disso??
- é provável que sim mas o que posso fazer além de dar o próximo passo, sempre pra frente.
------------------ não derpedice suas palavras ---------- um dia vc pode precisar delas.
- Mas por que deprimente?? ¬¬
- Pq vi como deixei velhos amigos pra tras e também pq perdi muitas coisas que aconteceram com eles.
- Mas é bom sair, ainda mais para ver velhos amigos.
- Eu sei e por isso tomei uma decisão.
- ........
- Achei que vc ia me pergunta qual é essa decisão. ¬¬
- A decisão é tua, e a vontade de contar também, afinal as consequencias dela serão suas tmbm.
- Bom na realidade espero que sejam ótimas consequencias.
- Sabe outra coisa??? Ouvi algo que me intrigou esses dias.
- Tipo o que?
- "hoje em dia ninguém quer relacionamento sério"... ¬¬ puta merda.
- Por que essa indignação? É verdade em parte pelo menos.
- Puta merda (de novo) sempre quis isso. Pelo menos com quem me disse isso.
- Mas essa pessoa sab disso??
- é provável que sim mas o que posso fazer além de dar o próximo passo, sempre pra frente.
------------------ não derpedice suas palavras ---------- um dia vc pode precisar delas.
quinta-feira
Será que é só comigo??
Eu- Semrpe acontece não é??
Ela- Acontece o qe??
Eu- Isso...esse nervoso quando estou aqui, sab??
Ela- Não sei não. Me explica?!
Eu- Hipotéticamente, pode ser??
Ela- :)
Eu- Quem cala consente ;)
Eu- Olha só!! to nervoso de novo.
Ela- Acalme-se garoto, pq esse nervoso todo.??
EU- Pq estou prestes a te roubar um beijo...entende agora *-*??!
------- e todos viveram felizes para sempre------------
Não faça de mim seu passatempo, pq quando estou com vc o meu tempo não passa!
Ela- Acontece o qe??
Eu- Isso...esse nervoso quando estou aqui, sab??
Ela- Não sei não. Me explica?!
Eu- Hipotéticamente, pode ser??
Ela- :)
Eu- Quem cala consente ;)
Eu- Olha só!! to nervoso de novo.
Ela- Acalme-se garoto, pq esse nervoso todo.??
EU- Pq estou prestes a te roubar um beijo...entende agora *-*??!
------- e todos viveram felizes para sempre------------
Não faça de mim seu passatempo, pq quando estou com vc o meu tempo não passa!
segunda-feira
Because the love WOULD be for ever ....
É sempre assim não é??? Pessoas gostam de coisas em comum e acham que podem dar certo juntas....Esse pensamento é meio diferente quando se analiza mais profundamente.
Coisas em comum nos aproximan de "amigos" amigos em potencial, e não de "amores" desastrozos. Sempre tem a frase, "ela(e) merece alguém melhor que eu", PUTA MERDA, que coisa mais horrível, ninguém pertence a ninguém, ninguém é dado de presente pra ser ou não o que outra pessoa merece....
Intendam isso please, descompliquem, e mais uma dica, (ceder e estar com quem se quer estar não é difícil, é só questão de "QUERER", ;)
Coisas em comum nos aproximan de "amigos" amigos em potencial, e não de "amores" desastrozos. Sempre tem a frase, "ela(e) merece alguém melhor que eu", PUTA MERDA, que coisa mais horrível, ninguém pertence a ninguém, ninguém é dado de presente pra ser ou não o que outra pessoa merece....
Intendam isso please, descompliquem, e mais uma dica, (ceder e estar com quem se quer estar não é difícil, é só questão de "QUERER", ;)
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